Loures, Amadora e Caldas da Rainha são os hospitais com o tempo de espera mais prolongado.
Loures, Amadora e Caldas da Rainha são os hospitais que esta quarta-feira apresentam o tempo de espera mais prolongado para o atendimento nas urgências. No hospital Beatriz Ângelo, em Loures, o tempo de espera era, às 12h54, de 11 horas e 14 minutos para os doentes considerados urgentes, segundo dados consultados pelo CM no portal do SNS.
Este hospital situado no distrito de Lisboa apresentava um tempo de espera de 11 horas e 14 minutos, com 17 pessoas em fila, para doentes considerados urgentes (o tempo de espera recomendado para estes doentes é de 60 minutos). Para os doentes menos urgentes, o tempo de espera era de 17 horas.
Também no distrito de Lisboa, o hospital Fernando Fonseca (também conhecido como Amadora-Sintra) apresentava um tempo de espera de 5 horas e 34 minutos para doentes urgentes e de 47 minutos para muito urgentes.
Nas Caldas da Rainha, o Centro Hospitalar do Oeste registava, às 10h30, um tempo de espera de quatro horas e seis minutos, com uma pessoa em espera.
Apesar dos tempos de espera registados nestas três unidades, dos 42 hospitais com serviço de urgência geral consultados esta quarta-feira pela agência Lusa no portal do SNS, a grande maioria cumpria o tempo de espera recomendado para doentes urgentes.
Os hospitais de Braga (duas horas e 52 minutos), Setúbal (duas horas e 33 minutos), Portimão (duas horas e 26 minutos), São Francisco Xavier, em Lisboa (duas horas e 20 minutos) e Cascais (duas horas e quatro minutos) também falhavam o tempo de espera recomendado, situando-se todos acima das duas horas de tempo de espera para doentes urgentes.
Guimarães (uma hora e 48 minutos), Famalicão (uma hora e 31 minutos), Portalegre (uma hora e 44 minutos), Beja (uma hora e meia), Vila Franca de Xira (uma hora e nove minutos), Barcelos (uma hora e oito minutos) e Leiria (uma hora e seis minutos) também apresentavam tempos de espera superiores a uma hora.
A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).
Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).
Loures, Amadora e Caldas da Rainha são os hospitais que esta quarta-feira apresentam o tempo de espera mais prolongado para o atendimento nas urgências, superando todos as três horas, segundo o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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