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Vitamina C reforça ação da quimioterapia

Investigação norte-americana traz nova esperança no combate ao cancro.

10 de fevereiro de 2014 às 18:45

Uma investigação norte-americana acaba de demonstrar que elevadas doses de vitamina C, administradas de forma intravenosa, em conjunto com a quimioterapia tradicional, conseguem combater as células cancerígenas, em ratinhos, e reduzem os efeitos secundários e tóxicos da quimioterapia em humanos.

A equipa do Centro Medico da Universidade do Kansas (EUA) testou a terapia em células, animais e humanos e confirmou que esta combinação, de vitamina C injetável com quimioterapia, impede o crescimento de determinados cancros, como o dos ovários. Os resultados da investigação foram publicados este mês no jornal 'Science Translational Medicine'.

Em comunicado de imprensa, Qi Chen, a investigadora sénior da equipa, explica que desde os anos 1970 que se tenta provar a eficácia da vitamina C no tratamento desta doença. “No entanto, após o insucesso de dois testes clínicos que recorreram a vitamina C administrada de forma oral, a ideia foi abandonada”, diz a cientista.

Mas os investigadores do Kansas sentiram que havia potencial a explorar e avançaram com novos testes. "O que descobrirmos foi que, de facto, a Vitamina C, quando administrada de forma intravenosa e não na sua forma oral, consegue destruir algumas células cancerígenas, sem afetar os tecidos saudáveis”, diz Qi Chen, professora assistente do Departamento de Farmacologia, Toxicologia e Terapêutica da universidade.

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