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Zika: Transmissão por via sexual "ainda não preocupa"

Posição é da Direção-Geral da Saúde.

03 de fevereiro de 2016 às 09:55

A subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas, considerou esta quarta-feira não haver "motivos para preocupações adicionais" na sequência da confirmação pelos EUA de casos de transmissão do vírus Zika por via sexual.

Transmissão por via sexual do Zika "ainda não preocupa"

"Neste momento, não há nenhum motivo especial de preocupação. Já aconteceu com outros vírus da mesma família, como o dengue. Não há, para já, nenhum tipo de preocupação adicional. Há motivo sim para continuar a investigar", disse à agência Lusa Graça Freitas.

Os Estados Unidos confirmaram na terça-feira que o vírus Zika se transmite sexualmente, aumentando o temor de uma propagação rápida da doença, suspeita de causar malformações no cérebro de fetos.

"O vírus já tinha sido identificado nos EUA. Agora, as autoridades confirmaram que foi detetado o vírus no sémen de dois homens, mas isso comparado com os milhares de pessoas que são infetadas pela via do mosquito é muito diferente. O risco de transmissão é reduzido. Obviamente, se continuarem a detetar-se mais casos tem de fazer mais investigação e mais estudos", salientou.

Várias hipóteses de vacina

No que diz respeito a uma possível vacina, Graça Freitas disse que existem várias hipóteses: no Canadá e num consórcio entre Brasil e EUA.

"Isto é um movimento normal quando há grande expressão da doença, mas o fabrico leva o seu tempo. A vacina tem de ser eficaz mas também tem de ser segura", disse.

O vírus Zika é transmitido aos seres humanos pela picada de mosquitos infetados e está associado a complicações neurológicas e malformações em fetos.

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