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Adobe Flash com falhas de segurança

Gigantes tecnológicos criticaram software "inseguro".

15 de julho de 2015 às 18:54

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Já teve problemas com o Adobe Flash?

A empresa de vigilância digital Hacking Team descobriu esta semana vulnerabilidades no sistema de segurança do Adobe Flash, o software mais utilizado no mundo que facilita para a reprodução de vídeos e animações na Internet. A Google, Apple, Facebook e Mozilla, entre outras gigantes tecnológicas, pedem o fim do programa que, garantem, não é seguro para os utilizadores.

O primeiro apelo surgiu na segunda-feira por parte de Alex Stamos, o chefe de cibersegurança do Facebook. No mesmo dia, a Mozilla, responsável pelo browser Firefox, desativou todas as versões do plugin do Flash que estavam ativados por definição no navegador. Até mesmo a Google está a limitar o impacto do Flash nas suas páginas – no mês passado anunciou que as futuras versões do Google Chrome vão "pausar de forma inteligente" os conteúdos baseados em Flash que não façam parte da experiência do site (por exemplo, anúncios de publicidade em vídeo).

Adobe na mira das críticas

As empresas tecnológicas apontam o dedo à Adobe, justificando que o Flash é um sistema fechado numa Internet de grande abertura. Acrescentam que este software consome demasiada bateria do computador com vídeos publicitários que ninguém quer ver.

Já depois de ser lançado o primeiro iPhone, o falecido fundador da Apple, Steve Jobs, divulgou uma carta, datada de abril de 2010, em que explicava as razões para o Flash não funcionar em qualquer aparelho da marca da maçã.

"O Flash Player é um alvo muito interessante para os criminosos porque está ligado em todo o lado e funciona em todos os browsers", explicou à revista Wired Jérôme Segura, um investigador em segurança informática.

Erros no Flash foram corrigidos

Entretanto, a Adobe já lançou uma atualização do plugin que corrigiu duas graves falhas de segurança, mas nem por isso deixou de ser criticada.

As queixas não se refletiram na valorização da empresa, que é cotada no índice NASDAQ da bolsa norte-americana. As ações da empresa tecnológica valorizaram cerca de dois dólares, para um valor unitário de 81 dólares.

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