Albert Einstein tinha o cérebro mais pequeno e mais leve do que é considerado normal em homens com características semelhantes às do génio. As conclusões são da neurologista Sandra Witelson, que há cerca de dez anos recebeu um fax com a pergunta: “Está interessada em investigar o cérebro de Einstein?”
Corria o ano de 1995 quando a especialista recebeu no seu laboratório na Universidade de McMaster, em Ontário, no Canadá, 50 amostras de tecido cerebral do pai da Teoria da Relatividade.
O trabalho de Sandra Witelson passa por comparar as características de cérebros extraordinários com outros mais comuns. No caso de Einstein, aproveitou as amostras de tecido para as comparar com as de 35 homens e 56 mulheres, todos sãos, com coeficientes de inteligência acima da média e idades aproximadas à do génio quando morreu – 76 anos.
As conclusões são curiosas. O lóbulo parietal inferior (zona relacionada com o raciocínio matemático, entre outros) de Einstein revelou-se 15 por cento maior do que o normal. Além disso, a fissura Sylvian, um sulco que normalmente se estende da frente do cérebro à parte posterior, não fazia todo o percurso no caso de Einstein. Esta particularidade pode ter sido responsável por manter uma maior conectividade entre as diferentes partes do cérebro, de modo a melhorar a sua capacidade de raciocínio.
Outra das descobertas de Sandra Witelson é que o cérebro do maior físico de todos os tempos era ligeiramente mais pequeno e menos pesado (1,230 quilos) do que o correspondente a um homem com as suas características físicas (1,400 quilos). Em contrapartida, os neurónios encontravam-se mais compactados. Ou seja, tinha mais células a trabalhar, mas num menor espaço, o que costuma ser um atributo feminino.
Sandra Witelson colecciona cérebros humanos quase desde o início da sua carreira, altura em que decidiu criar um banco de cérebros. Já reuniu 125.
Até à data, a cientista ainda não teve a oportunidade de observar um cérebro pertencente a um génio mulher. Aguarda ansiosa pelo dia em receberá um fax a perguntar: “Está interessada em investigar o cérebro de Madame Curie?”
Albert Einstein morreu a 18 de Abril de 1955 no Hospital de Princeton, nos EUA. O médico legista que lhe fez a autópsia, Thomas Harvey, aproveitou a oportunidade e, antes que o génio fosse cremado, extraiu-lhe o cérebro – acto que lhe valeu o despedimento. Depois de o fotografar, cortou-o em 240 partes que guardou durante 40 anos em casa, em dois frascos com formol.
Na tentativa de obter uma explicação científica para a genialidade de Einstein, Harvey distribuiu algumas das 240 partes do cérebro por vários investigadores, entre eles a neurologista Sandra Witelson. Em 1996, Harvey devolveu o que restava do cérebro de Einstein ao Hospital de Princeton.
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO CÉREBRO
Tálamo. Recolhe informação sensorial e transmite-a ao córtex
Lóbulos frontais. Planeiam o futuro, controlam o movimento e a fala
Hipocampo. Consolida a informação recente e converte a memória imediata em memória a longo prazo
Amígdala. Gera emoções a partir das percepções e dos pensamentos
Lóbulos temporais. Ouvem e interpretam a música e a linguagem
Bolbo raquidiano. Funções automáticas (ex: respiração)
Cerebelo. Coordenação dos músculos, movimentos repetitivos
Lóbulos occipitais. Visão
Lóbulos parietais. Processam os dados dos sentidos (raciocínio)
Córtex cerebral. Cobre os quatro lóbulos dos dois hemisférios do cérebro
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