Dívida da Impresa sobe para 179,2 milhões

‘O Programa da Cristina’ e o ‘Casados à Primeira Vista’ dão esperança de vitória à SIC.

01 de março de 2019 às 01:30
Francisco Pedro Balsemão Foto: Luís Manuel Neves
Francisco Pedro Balsemão é presidente executivo da Impresa Foto: Ricardo Ruella
Francisco Pinto Balsemão, presidente, grupo impresa Foto: Ricardo Meireles

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A dívida líquida do grupo Impresa, a dona das marcas SIC e ‘Expresso’, subiu 0,4% em 2018 para 179,2 milhões de euros (mais 400 mil euros em relação a 2017), facto que o CEO da empresa, Francisco Pedro Balsemão, justifica com as despesas relativas às mudanças de instalações dos canais de televisão e inerentes às inovações tecnológicas.

O responsável desvaloriza esse aumento da dívida, apresenta-a como tendo "um efeito temporário" e promete começar a sua redução "já no primeiro trimestre de 2019", nunca se comprometendo com valores de amortização. "Queremos que seja o maior valor possível", salienta.

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Na apresentação dos resultados, a Impresa não escondeu ter impugnado uma decisão da Autoridade Tributária (AT) que obriga o grupo de comunicação a inscrever, nas contas de 2018, 2,2 milhões de euros em provisões (como mais-valias) referentes à venda de 12 publicações, com pagamentos por tranches, até junho de 2020, à Trust In News, empresa do jornalista Luís Delgado.

Referindo-se às múltiplas alterações que os responsáveis da SIC estão a introduzir na grelha, o CEO considera que "a SIC está a fazer reality shows à sua maneira", que produziu "o ‘Casados à Primeira Vista’ como deve ser feito um reality, através de produtoras de qualidade" e não terminou o discurso sem se referir à nova coqueluche da casa.

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"Mudámos o ‘daytime’ com ‘O Programa da Cristina’. Vamos mudar paulatinamente a ficção e esperamos conseguir voltar a liderar no mês de fevereiro, algo que não acontecia desde março de 2005."

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