Parlamento só avalia custos da TDT em 2018

Contrato com a PT para distribuição do Canal Parlamento termina no fim do próximo ano.

03 de abril de 2017 às 08:35
Emissão do Canal Parlamento na Televisão Digital Terrestre não pode exceder as 3100 horas por ano Foto: Natacha Cardoso
TDT Foto: Sara Santos
TDT, queixas, televisão, canais, espectadores Foto: Bruno Simão

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A Assembleia da República só analisará a renegociação dos custos acordados com a Portugal Telecom para a transmissão do Canal Parlamento (ARTV) através da Televisão Digital Terrestre (TDT) no fim de 2018, altura em que termina o contrato em vigor.

Ao CM, fonte oficial do gabinete do secretário-geral do Parlamento, Albino de Azevedo Soares, informou que "no período que anteceder uma possível renovação do contrato poderá proceder-se à renegociação das condições acordadas (valor anual a pagar e/ou total de horas de emissão), caso venha a ser essa a decisão dos órgãos competentes da Assembleia da República".

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Atualmente o Parlamento paga à PT 420 mil euros por ano, que corresponde a uma emissão que não pode exceder 3100 horas/ano.

Nos últimos meses, RTP, SIC e TVI renegociaram com a operadora de telecomunicações os contratos de distribuição dos seus canais na TDT, na sequência do alargamento da oferta (RTP 3 e RTP Memória ficaram disponíveis em sinal aberto a 1 de dezembro): o custo unitário de cada canal baixou em cerca de 500 mil euros (de 3 milhões de euros para menos de 2,5 milhões). A televisão pública, com quatro canais na plataforma digital, paga cerca de 10 milhões. Os privados 2,5 milhões cada.

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Recorde-se que o Canal Parlamento (posição 5 da TDT) passou a integrar a oferta em sinal aberto no início de 2013. Funciona cerca de 10 horas por dia, de segunda a sexta-feira.

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