PS admite processo de integração confuso

Trabalhadores da RTP Porto enviaram vídeo aos deputados.

07 de fevereiro de 2019 às 01:30
Trabalhadores precários da estação pública durante um protesto à porta da sede da RTP, em Lisboa Foto: Lusa
RTP Foto: Tiago Sousa Dias
RTP Porto Foto: Lusa

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Várias estruturas representativas dos trabalhadores da RTP foram esta quarta-feira ouvidas no Parlamento, na sequência de um requerimento apresentado pelo BE relativo à integração dos precários que trabalham para a estação pública.

Durante a audição, Sofia Araújo, do PS, admitiu que o Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP) é "complexo" e "precisa de melhorias", mas ainda assim é melhor que o do anterior Governo, "em que a maioria dos trabalhadores foi para requalificação, ou seja, para um futuro desemprego."

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Com a integração de 130 profissionais pela RTP este ano, restam ainda 260, na sua maioria trabalhadores em outsourcing (subcontratação de serviços), que no Centro de Produção do Norte representam mais de 60% da força laboral.

"Os representantes do Governo que estão na comissão de avaliação deviam ter contrariado o boicote à aplicação da lei por parte da administração da RTP, devido à posição que teve sobre o outsourcing", disse José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda, acrescentando que a próxima audição será a da ministra da Cultura, Graça Fonseca, porque "é o Governo que tem de assumir as suas responsabilidades".

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Posição também partilhada pelo PCP: "O Governo tem o poder executivo para integrar estas pessoas", disse Diana Ferreira.

Entretanto, os trabalhadores da RTP Porto enviaram aos deputados um vídeo em que mais de uma dezena de precários dão rosto à luta pela integração nos quadros da referida empresa pública.

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