Washington Post despede colunista devido a publicações nas redes sociais após morte de Charlie Kirk
Karen Attiah era colunista do jornal norte-americano há 12 anos.
Karen Attiah, colunista do Washington Post há 12 anos, revelou esta segunda-feira, dia 15 de setembro, ter sido despedida por causa das publicações que fez nas redes sociais na sequência da assassinato de Charlie Kirk.
Num artigo publicado on-line, Attiah afirma que foi despedida por causa das suas publicações na rede social Bluesky, consideradas “inaceitáveis” e “má conduta grosseira”. A colunista foi ainda acusada de pôr em perigo a segurança física dos seus colegas.
O Washington Post, que desde o início do ano está a reformular a secção de opinião, recusou-se a comentar. O multimilionário Jeff Bezos, proprietário da publicação, disse na altura que já não era necessária uma “secção de opinião alargada” porque havia uma diversidade de opiniões disponíveis online. Entretanto, a biografia de Attiah no jornal foi reformulada, passando a dizer que “era” colunista, o que confirma o seu despedimento.
Este não é o primeiro caso do género na publicação. Em fevereiro, Ann Telnaes, cartoonista, despediu-se depois de o 'Washington Post' se ter recusado a publicar um cartoon em que se viam vários bilionários da tecnologia (e até o Rato Mickey) a prestar reverência a Donald Trump.
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