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Censor ao serviço de Sócrates ataca CM

Arons de Carvalho é suspeito de ter sido veículo de pressões do antigo governante contra o Correio da Manhã.

08 de julho de 2017 às 01:30

O Correio da Manhã tem sido alvo de um ataque sistemático da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Algumas decisões são espúrias, como a republicação que hoje fazemos, nas páginas centrais, de um direito de resposta, por o título da publicação anterior não ter a dimensão que a autoridade considera conveniente.

O cabecilha deste ataque é Alberto Arons de Carvalho, que ainda é vice-presidente da ERC, apesar de, desde janeiro de 2015, ser suspeito de servir na entidade interesses do principal arguido na operação Marquês.

O antigo secretário de Estado da Comunicação Social foi usado como peão na batalha que José Sócrates moveu para tentar que o CM cessasse com a investigação desenvolvida sobre o seu património, a sua vida luxuosa e os seus negócios.

O jornal Sol divulgou, em janeiro de 2015, que o antigo primeiro-ministro pediu a Arons que fizesse pressão junto dos outros quatro elementos da ERC para que fosse decidida por unanimidade uma deliberação contra o CM, no âmbito de uma queixa apresentada pelo antigo primeiro-ministro. Essas conversas foram intercetadas nas escutas telefónicas da operação Marquês, em finais de 2013.

Revelou o Sol que o arguido da operação Marquês enfatizava nos telefonemas que pretendia uma deliberação favorável e por unanimidade – que poderia usar depois a seu favor nas ações judiciais que moveu contra o CM por causa das mesmas notícias, como veio a acontecer.

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