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Desfazer dúvidas recorrendo à Internet

Mais de 80% dos inquiridos na sondagem do CM procuram verificar se certas notícias são verdadeiras ou falsas.

Mais de 80% dos inquiridos na sondagem do CM procuram verificar se certas notícias são verdadeiras ou falsas.

19 de março de 2025 às 01:30

Mais de 80% dos portugueses procuram verificar se certas notícias são verdadeiras ou falsas, segundo a sondagem da Intercampus para o CM, sendo essa verificação feita, maioritariamente (68,1%) na Internet. Uma percentagem próxima de 50% admitem o recurso a programas que os diversos canais disponibilizam para o efeito, ou então falam com pessoas que conhecem. Só 24,2% recorrem a livros e enciclopédias para esclarecer dúvidas acerca da veracidade de determinada notícia.

De notar, contudo, que nas questões relativas às notícias falsas e à sua verificação colocadas na sondagem da Intercampus para o CM não foi feita a diferenciação entre sítios de informação profissional, sítios não profissionais (influenciadores e outros) e redes sociais. Ora, segundo o Edelman Trust Barometer 2023, só 20% das pessoas acreditam que as redes sociais fazem um bom trabalho na verificação de informações.

Notícias falsas geram desconfiança

As notícias falsas são uma das principais razões para a falta de confiança na Internet, segundo o Edelman Trust Barometer 2023. Plataformas como Facebook, X e TikTok são frequentemente associadas a boatos. As pessoas mais jovens e com menor nível de escolaridade tendem a ter maior dificuldade em distinguir notícias falsas de verdadeiras.

infografia

FICHA TÉCNICA

Objetivo Estudo realizado pela Intercampus para o CM e a CMTV, com o objetivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre interesse e acesso à informação noticiosa. Universo População portuguesa, com 18 ou mais anos, eleitoralmente recenseada, %,residente em Portugal continental Amostra É constituída por 638 entrevistas, com a seguinte distribuição: 47,4%  a homens e 52,6% a mulheres; 21,4% a pessoas entre os 18 e os 34 anos, 34,4% entre os 35 e os 54 anos e 44,2% a pessoas com 55 ou mais anos; 37,8% no Norte, 23% no Centro, 27,8% em Lisboa, 6,9% no Alentejo e 4,4% no Algarve Seleção da amostra A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo/móvel. No lar a seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por região (NUTS II), género e idade, com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da população portuguesa (31/12/2023) da Direção-Geral da Administração Interna (DGAI) Recolha da informação Através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI. Os trabalhos de campo decorreram entre 12 a 20 de fevereiro de 2025.  Margem de erro O erro máximo de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é cerca de +/- 4,4% Taxa de resposta 60,2%

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