A edição de hoje
Rede social continua a perder utilizadores, valor em bolsa e ligações a parceiros.
O Facebook continua a tentar controlar os efeitos da crise provocada pela fuga de dados de 87 milhões de utilizadores. Ao cancelamento de contas de milhares de utilizadores (ainda não se sabe ao certo quantas pessoas já abandonaram a rede social, uma vez que a empresa ainda não revelou dados oficiais), muitos deles celebridades e marcas de reputação mundial, a empresa de Mark Zuckerberg continua a perder valor em bolsa: a sua capitalização já recuou mais de 70 mil milhões de euros desde que estalou o escândalo, a 16 de março.
Entretanto, o Facebook continua também a ter de lidar com novos escândalos e, no fim de semana, anunciou a suspensão da empresa canadiana AggregatelQ, que terá feito pela campanha do Brexit o mesmo que a Cambridge Analytica fez com a campanha de Donald Trump durante as eleições norte-americanas.
As ligações a milhares de parceiros que fazem uso de dados dos utilizadores estão, para já, e por tempo ainda incerto, paradas.
Isto na mesma semana em que se ficou a saber que os dados de 2,7 milhões de utilizadores da União Europeia poderão ter sido expostos à Cambridge Analytica. Destes, 63 mil são portugueses.
A confirmação de que também existem cidadãos europeus afetados pelo escândalo é mais um fator determinante para a investigação ao caso levada a cabo pelas autoridades europeias.
O Facebook está a ser investigado também nos Estados Unidos.
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