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Fox quis rejeitar ‘The Walking dead’, e não foi a única a errar

<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt"><font size="3"><font face="Calibri">Ninguém sabe com antecedência o que se tornará um sucesso e muitos atores recusam papéis memoráveis na televisão.</font></font>

15 de junho de 2014 às 14:00

Quando os responsáveis da fox leram o guião do episódio piloto da série ‘The Walking Dead’ quiseram rejeitá-lo. “Mais uma série com mortos-vivos? Mas onde é que vamos com isto?” A verdade é que, desde a estreia, em outubro de 2010, a produção do canal cabo AMC não pára de ganhar fãs.Já na quarta temporada – e com a quinta a caminho – não parece haver fim para as aventuras do grupo de sobreviventes forçado a lutar contra os zombies que invadiram a Terra.Não é caso único. A história do entretenimento televisivo está cheia de más opções profissionais, feitas tanto pelos canais como pelos próprios atores, que muitas vezes se arrependem das suas escolhas.Mathew Broderick e John Cusack, por exemplo, recusaram o papel que veio a lançar Bryan Cranston em ‘Ruptura Total’ (‘Breaking Bad’), e Gillian Anderson não quis fazer de Lady Cora na série ‘Downton Abbey’. Seria interessante – e educativo – perguntar a cada um deles o que pensa agora da decisão então tomada.Há outros casos, mais recuados no tempo, mas igualmente ilustrativos. ‘Uma Família às Direitas’, que é uma das séries de televisão mais bem sucedidas de sempre da televisão norte-americana – e não só –, surpreendeu os próprios produtores, que nunca pensaram que passasse dos primeiros episódios.A história de um pai de família rabugento, hiper-reacionário e racista que torna a vida da mulher, da filha e do genro num inferno, não parecia ter os ingredientes para agradar ao público. E, no entanto, teve nove temporadas.Outro erro crasso foi a rejeição de ‘Star Trek’, na primeira vez que foi submetido a apreciação, em 1964. O episódio piloto foi considerado “demasiado cerebral” e os produtores foram aconselhados a “torná-lo menos inteligente”, para poder chegar ao grande público.Em média, os responsáveis pelos canais de televisão veem 200 episódios piloto de cada vez que vão ‘às compras’, para escolher apenas 40. São, pelo menos, as contas de Natalia Lorenzo, diretora do Canal Plus. “Para termos dez sucessos, temos de suportar cerca de 70 grandes fracassos. Por isso, é mesmo útil ter tanta oferta disponível. Para tentar acertar no alvo do sucesso.”Claro que é preciso pontaria. O que nem sempre acontece. A intuição tem de estar a funcionar... E esperar pelo melhor.

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