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‘Ídolos’: apelido famoso não garante sucesso

Miguel Moura dos Santos é o único ‘herdeiro’ que se mantém em prova no programa da SIC.

19 de junho de 2015 às 12:05

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A ligação familiar a pessoas conhecidas do grande público não é garantia de sucesso para os jovens que tentam a sorte nos concursos de talento. Exemplo disso é o Ídolos, atualmente em exibição na SIC, ao qual concorreram três filhos de famosos, mas apenas um se mantém em prova. Miguel Moura dos Santos é o único deste grupo que chegou aos 12 finalistas do programa, depois de Mariana Breyner e Mariana Cunha terem sido eliminadas.

A filha de Nicolau Breyner passou a primeira fase de castings, enchendo de orgulho o pai, mas acabou por ficar pelo caminho. O mesmo aconteceu com Mariana Cunha, filha da cantora lírica Juliana Mauger, cuja eliminação gerou grande polémica nas redes sociais. Tal como a permanência de Miguel Moura dos Santos no concurso.

"Há muito que queria concorrer ao Ídolos, mas só nesta edição o pude fazer, dado que nas outras o meu pai fazia parte do júri", começa por contar à Sexta Miguel, filho de um dos mais temidos jurados dos concursos televisivos de talento, Manuel Moura dos Santos.

O jovem, de 22 anos, atingiu o objetivo que tinha – chegar aos 12 finalistas – e promete dar tudo por tudo para mostrar que tem valor só por si. "Acho que não tenho o perfil para ser o próximo ídolo de Portugal, mas quero ser", sublinha, adiantando que mais do que ganhar o concurso quer fazer carreira na música, à semelhança de outros jovens que passaram pelo programa, como Carolina Deslandes.

Esta não é, porém, a primeira vez que Miguel tenta a sorte num programa de televisão. Anteriormente tinha já concorrido ao Factor X, também na SIC, mas acabou por ser eliminado. Afirma que a experiência o fez evoluir, aprender e perder o medo das críticas. "Quando se concorre a um programa como este, temos de estar preparados para ouvir o que dizem de nós e aprender com os comentários", sublinha.

Contudo, nem sempre os reparos mais duros partem dos jurados. Desde que apareceu no programa que nas redes sociais, nomeadamente no Facebook, chovem comentários negativos sobre Miguel, a maior parte dos quais nem referem as suas qualidades vocais.

"Ele tem o fator C, fator cunha, por isso não tem com que se preocupar", era um dos inúmeros comentários publicados na página de Facebook do ‘Ídolos’ a criticar a escolha do jovem para os 12 finalistas.

Nos comentários, há também quem defenda o direito de Miguel a ser avaliado nas mesmas condições que os restantes concorrentes, apelando a que o público se esqueça do seu pai, até porque outros concorrentes em situações semelhantes acabaram eliminados.

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