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Medição de audiência com nova revolução

Estações que apostam em filmes deverão sair beneficiadas.

02 de fevereiro de 2016 às 14:50

A medição de audiências de televisão vai sofrer uma nova revolução ainda este mês com a introdução dos dados das gravações automáticas. Com o consumo de TV em diferido a crescer, a Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), que junta os canais de televisão, os anunciantes e as agências de meios, prepara-se para começar a comunicar publicamente estes dados, que deverão implicar algumas alterações nos números atualmente conhecidos, apurou o CM. "Estamos a ultimar essa situação", informa Fernando Cruz, diretor-geral da CAEM, que remete explicações para mais tarde, nomeadamente sobre a forma como os dados serão comunicados e o investimento feito nas alterações tecnológicas.

Até agora, o consumo de televisão em diferido, nomeadamente através das funções de ‘ver os últimos 7 dias’, disponibilizadas pelas operadoras de televisão por subscrição, era comunicado no item ‘outros’ (que inclui ainda o consumo de DVD e videojogos). Mas, com estas alterações, os dados ficaram espelhados nas audiências dos próprios canais. "Havia informação que era desconsiderada e agora passamos a ter uma informação mais atuante e transparente", explica António Salvador, da GfK, empresa que mede os dados de audiência da TV portuguesa. O responsável garante ainda que o sistema "foi devidamente testado". Os canais que emitem séries, filmes e telenovelas, mais associados a este tipo de consumo, deverão ser os mais beneficiados.

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