A RTP demarcou-se claramente da concorrência com a sua emissão especial Autárquicas 2005, sendo o canal eleito pelos telespectadores anteontem, com um ‘share’ de 29,5%. O mesmo é dizer, a cobertura televisiva conduzida por Judite de Sousa, José Rodrigues dos Santos e José Alberto de Carvalho foi seguida por cerca de 1106 mil pessoas, o correspondente a uma audiência média de 11,7% e um ‘share’ de 33,2%.
O canal estatal demarcou-se da TVI, que registou 26,9% de quota diária e foi a segunda estação mais vista do dia, e da SIC, cuja emissão especial ficou por um distante sexto lugar no ‘ranking’ dos programas mais vistos. A estação de Carnaxide – transmitiu o especial Autárquicas em simultâneo com a SIC Notícias –, que habitualmente consegue bons resultados em jornadas eleitorais, ficou-se pelos 21,1% de ‘share’.
Em comunicado, a estação pública congratulou-se pelos resultados obtidos, destacando ainda a faixa de emissão entre as 18h30 e 24h51, na qual “a estação lidera em ambos os sexos, nas idades acima dos 45 anos com quotas de mercado que se situam acima da fasquia dos 35%, nas classes A/B, C1, e D. Sublinhe-se que junto da classe A/B a RTP 1 obteve uns expressivos 38,1% ‘share’”, frisa ainda o mesmo texto.
Destaque ainda para o ‘Jornal da Tarde’, da RTP 1, que realizou uma ‘performance’ digna de registo, tendo-se posicionado no terceiro posto da tabela, com 9,1% de audiência média. O bloco informativo da tarde do canal público conseguiu mesmo bater a cobertura eleitoral da SIC e até o ‘Primeiro Jornal’, também da responsabilidade da SIC, ultrapassou a operação Autárquicas do canal.
A Informação foi o prato forte do dia. A quebrar a sede de informação dos telespectadores, em quarto lugar no ‘top’ dos programas mais vistos o filme da ‘matinée’ da TVI , ‘Duro de Matar’, agarrou os telespectadores. ‘Camilo, o Pendura’, em reposição na RTP 1, também desviou a tendência informativa.
Com esta ‘performance’, a RTP 1 revela que reúne condições para liderar a informação sempre que surgem grandes acontecimentos.
INFORMAÇÃO PÚBLICA VENCEU
A RTP 1 voltou a ganhar em noite eleitoral. Já nas Legislativas, em Fevereiro, o canal público liderara as audiências, feito que não acontecia desde 1994, data da última emissão eleitoral ganha pela RTP, com a cobertura das Europeias.
Ao contrário, nas últimas Autárquicas, em 2001, o canal público perdeu para os privados, ficando muito aquém da TVI, que liderou com 8,9% de audiência média e 33,5% de ‘share’ e da SIC (8,3%/31,1%). Mas vários outros momentos de informação na RTP, como a guerra do Iraque, têm levado o canal a ser o preferido.
"EMISSÃO CORREU BEM" (José Alberto Carvalho)
“A nossa emissão correu francamente bem. Estivémos nos momentos onde devíamos estar e à hora certa, Apresentámos projecções correctas e não defraudámos ninguém”, afirmou o director adjunto de Informação da RTP, realçando o cenário e o grafismo da ‘Operação Autárquicas’.
"MARCELO FAZ O PLENO" (Francisco Rui Cádima)
“Apesar de não ter gostado de ver os dois pivôs de pé, numa solução desconfortável até para os espectadores, os comentadores da RTP fizeram mossa na concorrência”, considerou o especialista em Comunicação Social. “Marcelo Rebelo de Sousa faz o pleno de dois públicos – de massas e o mais elitista – e com António Vitorino fizeram uma dupla fortíssima”.
"A SIC ESTEVE MAIS APAGADA" (Eduardo Cintra Torres)
“A SIC era habitualmente a estação mais excessiva e, desta vez, esteve mais apagada em termos de estúdios, grafismos... Foi mais ‘low profile’”, comentou Eduardo Cintra Torres, crítico de televisão. “A tendência mostra que os espectadores seguem mais a RTP nestas emissões por ser um canal do estado, de serviço público”.
IMPRENSA ESPANHOLA ATENTA
A Imprensa espanhola destacou na primeira página as eleições autárquicas em Portugal, com o ‘El Pais’ a referir na capa que “a direita ganha as eleições municipais”. No final do caderno de internacional, o jornal destacou as vitórias do PSD em Lisboa, Porto e Sintra, frisando que “dos quatro candidatos independentes perseguidos pela justiça, três arrasaram” os seus opositores.
O ‘El Mundo’ remete também as autárquicas para o final do caderno de internacional, sublinhando o “grande triunfo” da social-democracia portuguesa e destacando o falhanço informático na distribuição dos resultados. Já o ‘ABC’, da direita, recorre a uma foto de Cavaco Silva a votar, num texto intitulado “a centro-direita portuguesa consegue as três câmaras mais importantes do país”.
Também as agências noticiosas internacionais – Associated Press (norte-americana), France Presse (francesa) e EFE (espanhola) – se referiram às eleições autárquicas em Portugal, destacando os efeitos penalizadores das medidas do governo nos resultados do PS.
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