Afinal, não foram só traições! Rainha Sofía vítima de violência física e psicológica às mãos do marido

Abusos terão sido testemunhados por várias pessoas do palácio da Zarzuela, incluindo Felipe VI.

09 de julho de 2025 às 18:30
Rainha Sofía com Juan Carlos
Rainha Sofía de Espanha
Rainha Sofía com Filipe VI, a nora e as netas
Juan Carlos e a rainha Sofia Foto: EPA
Rainha Sofia Foto: Albert Gea/reuters
Rainha Sofia e Juan Carlos com a família Foto: Getty Images

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Não é novidade para ninguém que a rainha Sofía vive um casamento infeliz, sobre o qual se mantém em silêncio há décadas. Em nome dos filhos, ficou sempre ao lado do marido, Juan Carlos I, embora sem amor e tendo conhecimento das suas muitas amantes. O casamento dos dois nunca foi fruto da paixão, mas de um acordo. Um pacto entre monarquias. Ele estava apaixonado por outra mulher, Olghina de Robilant, uma escritora italiana. Contudo, Juan de Borbón interveio e obrigou-o a casar-se com Sofia, filha da rainha Frederica da Grécia, por sua vez apaixonada por Harald da Noruega, embora não fosse correspondida. 

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Diz-se que Juan Carlos só ficou com Sofía até gerarem um herdeiro varão, o que aconteceu após o nascimento de Elena e Cristina. Depois disso, limitaram-se a manter as aparências em público. Durante anos, a agora rainha emérita suportou traições e humilhações. Mas não só.

Segundo Javier Bleda, autor do livro 'Felipe VI: O Rey de los Silencios', houve também abuso físico e psicológico. No podcast 'Aprueba con Nota Alta', ele conta que Juan Carlos batia em Sofía, na cabeça, com a sua bengala, à frente dos funcionários e até dos filhos. E não foi um episódio isolado. Bleda afirma que Sabino Fernández Campo, secretário da Casa Real, também foi testemunha dessa violência, mas permaneceu em silêncio. Como quase todos os outros.

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A dor mais profunda, porém, não vinha das agressões, mas do tratamento diário, a humilhação pública, o desprezo diante dos outros, as palavras cruéis, os olhares frios e o isolamento emocional. Felipe VI nunca agiu. Nas palavras de Bleda, ele "colaborou indiretamente com o abuso ao não defender a mãe, ao não confrontar o pai. Optou pelo silêncio institucional".

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