André pode ter de mudar de nome novamente por ordem da rainha Isabel II

A vida de André Mountbatten Windsor, o ex-príncipe André, continua a dar voltas inesperadas. Depois de perder todos os títulos reais e até mesmo o Royal Lodge, residência onde viveu desde 2003, o irmão de Carlos III pode agora enfrentar mais uma alteração: a mudança oficial do seu nome.

Apesar de, após a retirada dos títulos, ter passado a ser designado como André Mountbatten Windsor, novas informações indicam que o nome correto deverá incluir um hífen, passando a André Mountbatten-Windsor. A razão está num documento assinado pela rainha Isabel II em 1960, duas semanas antes do nascimento do próprio André.

Nesse documento, Isabel II estabeleceu que todos os seus descendentes que não detivessem o título de príncipe ou princesa deveriam ser registados com o apelido Mountbatten-Windsor, unindo assim o nome Windsor ao apelido do seu marido, o príncipe Philip, e garantindo a continuidade das duas linhagens.

"Declaro ser a minha vontade e prazer que, enquanto eu e os meus filhos continuarmos a ser chamados e conhecidos como a Casa e Família de Windsor, os meus descendentes, exceto os descendentes que têm o título ou atributo de Alteza Real e da dignidade titular de Príncipe ou Princesa, e as descendentes do sexo feminino que se casarem e os seus descendentes, usarão o nome de Mountbatten-Windsor", lê-se na declaração real.

A regra tem sido aplicada de forma exímia: os filhos do príncipe Harry, Archie e Lilibet, já usam oficialmente o apelido composto. Também a princesa Ana, que não possui o título de Alteza Real em todos os contextos formais, assina como Anne Elizabeth Alice Louise Mountbatten-Windsor.

Perante isto, e uma vez que já não detém o título de príncipe, André deverá passar então a assinar André Mountbatten-Windsor, respeitando assim a determinação deixada pela sua mãe há mais de seis décadas.

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