Carlos III toma decisão inédita para fazer dinheiro
Monarca abriu as portas do castelo de Balmoral e a sala central de Buckingham e vai cobrar entradas. Medida promete encher os cofres reais.
Foi uma decisão polémica, mas promete revelar-se muito rentável: o rei Carlos III decidiu abrir as portas das suas propriedades às visitas do público e as entradas deverão render milhões aos cofres da família real. Um especialista em realeza, citado pelo jornal 'Mail Online', garante que o monarca britânico revela, com esta atitude, "ter compreendido a necessidade que a monarquia tem de mudar e de evoluir"
Carlos III, de 75 anos, anunciou que o Castelo de Balmoral – o retiro preferido da mãe na Escócia – vai ficar acessível e dias depois anunciou que também que a sala central do Palácio de Buckingham, onde a família real se reúne antes das suas célebres aparições à varanda – também passará a poder ser visitada.
O escritor Robert Jobson, autor do livro 'Our King: Charles III – The Man And The Monarch Revealed' (literalmente 'O nosso Rei: Carlos III – O Homem e o Monarca Revelados') garantiu que o filho de Isabel II tem estado "a maturar esta ideia há já algum tempo". "Está a ser contemplada a possibilidade de transformar Balmoral num museu. Até chegarmos a esse ponto, acho que este é um compromisso bastante aceitável", considerou. "Estes edifícios históricos precisam de se tornar economicamente viáveis porque têm uma manutenção muito dispendiosa. Esta medida tornará isso possível", concluiu.
Assim que a abertura de portas foi anunciada, os britânicos correram a adquirir bilhetes para as visitas – apesar dos ingressos custarem entre 117 e 175 euros (para o Castelo de Balmoral, que estará aberto entre os dias 1 de julho e 4 de agosto) e 87 euros, no caso da sala central de Buckingham. A corrida foi tal que o site foi abaixo. As visitas ao Castelo de Balmoral, sobretudo – espaço onde Isabel II morreu, em setembro de 2022 – foram muito procuradas, até porque a visita promete um chá das cinco. Nas redes sociais, há quem peça que o período de tempo se estenda, para que mais possam ter acesso a ambos os locais, mas há também quem reclame dos preços. "Acho que 117 euros para uma visita é extorsão", comentou um anónimo.
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