Decisão sobre julgamento de José Castelo Branco revelada dia 15 de setembro
Defesa do socialite tentou esta sexta-feira convencer tribunal de Sintra a não avançar com processo de violência doméstica contra Betty Grafstein.
Decorreu esta sexta-feira, 5 de setembro, o primeiro embate de José Castelo Branco com a justiça portuguesa no caso de violência doméstica contra Betty Grafstein. O debate instrutório, requerido pela defesa de Castelo Branco, teve lugar no tribunal de Sintra, sem a presença do arguido de 62 anos, que continua em Nova Iorque (EUA).
O objetivo dos advogados do socialite era convencer a juíza de instrução criminal de que no processo não existem provas suficientes para avançar para julgamento. O advogado Fernando Silva disse “não pôr em causa os depoimentos dos profissionais de saúde” do hospital de Cascais, que fizeram a denuncia, mas afirma que “não há qualquer perícia que confirme as agressões”. A defesa está convicta da “inexistência de prova factual que justifique levar o caso a julgamento”.
Já do lado contrário a confiança é equivalente. Alexandre Guerreiro, advogado de Betty, acredita que o debate instrutório “reforçou as condições para o processo seguir para julgamento”. Aliás, foi mais longe e caracterizou as alegações usadas pelos advogados de Castelo Branco como “uma falta de respeito pelas vítimas de violência doméstica”.
A troca de argumentos foi acesa entre ambas as partes, que têm visões bem distintas do processo, que conhecerá uma decisão dia 15 de setembro. Só nesta data se saberá se, de facto, José Castelo Branco vai, ou não, ser julgado pelos crimes de violência doméstica contra a joalheira norte-americana de 96 anos, ainda sua mulher, de que é acusado pelo Ministério Público.
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