A defesa do socialite sustenta que delírios e confusão mental de Betty Grafstein comprometem a fiabilidade da acusação em tribunal.
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Esta sexta-feira, 5 de setembro, José Castelo Branco enfrenta o debate instrutório no Tribunal de Sintra, no polémico caso de alegada violência doméstica contra a esposa, Betty Grafstein. É nesta fase que se decidirá se o socialite será formalmente acusado pelo Ministério Público e se o caso seguirá para julgamento.
O 'conde' já afirmou por diversas vezes estar de "consciência tranquila": "Nunca fiz mal à minha Betty. Eu dediquei 30 anos da minha vida à minha Betty. Foi o choque da minha vida, ser acusado da forma como fui acusado. Foi a coisa mais atroz que poderia ter acontecido. Acusarem-me de uma coisa que eu não fiz e de fazer mal à Betty. Eu, fazer mal à Betty?! É a pessoa que eu mais amo neste mundo. Porque era a pessoa que eu cuidava, que estava ao meu lado, que dormia ao meu lado. Dormíamos de mão dada. Às vezes, estávamos a meio da noite às gargalhadas."
José Castelo Branco prossegue e contesta a validade das acusações, sustentando que Betty Grafstein há muito que apresentava sinais de confusão e alterações cognitivas, como alucinações, que colocam em dúvida a fiabilidade da sua declaração. Eis um exemplo: "Quando ela entrou na CUF estava com níveis de sódio muito baixos e estava a entrar em demência, dizia que via caixões a voar, que foi atirada de um terceiro andar e isso tudo. Uma semana antes, já ela dizia que via soldados a cortar as árvores do hotel. Ela começou a dizer isso. Ela estava com muitos sinais de confusão."
Leybi Cáceres, médica legista e especialista em emergência médica, referiu ao site 'Dioguinho' que "após análise das informações clínicas disponíveis, levantam-se dúvidas substanciais quanto à validade de toda a prova obtida da paciente Betty, em virtude das alterações cognitivas apresentadas". Isto é, a veracidade das acusações contra José Castelo Branco de violência doméstica.
A defesa de José Castelo Branco, liderada pelo advogado Pedro Nogueira Simões, reforça que "no processo penal, só existe espaço para certezas quando se acusa; nunca se pode condenar onde subsistem dúvidas — dúvidas essas que, conforme os próprios médicos atestam e a própria história assim o demonstra, são profundas, clínicas e jurídicas."
Um ano e quatro meses depois, o socialite espera que esta sexta-feira seja feita Justiça e recorre à fé: "É a primeira sexta-feira do mês, que é sempre consagrada ao coração de Jesus, porque o primeiro sábado é de Nossa Senhora que é no dia seguinte. Eu peço que o Sagrado Coração de Jesus esteja a iluminar tanto os juízes, como os procuradores, como os advogados, como toda aquela outra gente e até os inimigos, porque o poder de Deus é muito grande. Com Deus, tudo podemos. Sem Deus, nada fazemos!"
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