Diddy agrediu 'ex' a bordo de avião e mandou comprar cremes para esconder os hematomas
Julgamento do magnata da música continua a revelar testemunhos incriminatórios.
É mais um testemunho comprometedor para Sean 'Diddy' Combs. Desta feita, o relato vem de um ex-assistente, George Kaplan, que presenciou vários episódios de maus tratos do magnata da música a ex-namoradas.
Na segunda semana de julgamento de Diddy, que enfrenta acusações graves de tráfico sexual e extorsão, Kaplan descreveu um episódio a bordo de um jato particular para Las Vegas (EUA), em que o músico agrediu a sua namorada na altura, a cantora Cassie Ventura. Tudo começou com uma acessa discussão que rapidamente terminou em violência com Kaplan a revelar que até vidros se ouviram partir na parte de trás do avião. Depois das violentas agressões a Cassie, Diddy pediu a Kaplan para que, assim que aterrassem, fosse comprar cremes para disfarçar os hematomas.
George Kaplan revelou ainda que era habitual fazer transporte de dinheiro para Diddy, muitas das vezes de valores a rondar os 40 ou 50 mil euros.
Questionado sobre os relacionamentos de longo prazo de Diddy, o antigo assistente admitiu que conheceu as antigas namoradas do magnata, nomeadamente Cassie e Gina, assim como Kim Porter, a mãe dos filhos de Diddy.
Testemunhou que viu o músico agredir Gina com "maçãs verdes" e que presenciou a 'famosa' agressão a Cassie no corredor de um hotel (as imagens foram reveladas já no decorrer deste julgamento, captadas pelas câmaras de vigilância da unidade hoteleira). Questionado sobre a razão de não ter impedido as agressões, justificou apenas: "Por causa da minha carreira".
Kaplan contou ainda ao júri que reservou vários hotéis em Nova Iorque, Miami e Los Angeles para Diddy, mas sempre com pseudónimos.
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