Estrela da CNN revela que enfrenta um cancro pela terceira vez
Mesmo após várias batalhas contra a doença, Christiane Amanpour continua a conciliar a vida profissional com os tratamentos.
A jornalista britânica Christiane Amanpour, uma das figuras mais respeitadas do jornalismo internacional, revelou que enfrenta um cancro pela terceira vez. Aos 67 anos, a principal pivô internacional da CNN contou que a doença foi detetada novamente durante exames de rotina, o que permitiu um diagnóstico precoce.
Em entrevista ao podcast 'Changing the Ovarian Cancer Story', Amanpour partilhou que o cancro, inicialmente tratado com cirurgia e quimioterapia em 2021, voltou a manifestar-se num gânglio linfático. Apesar disso, assegurou que o quadro está "muito bem controlado" e que tem respondido bem ao novo tratamento de imunoterapia, sem efeitos secundários relevantes.
"Obviamente, tive todos os órgãos relevantes removidos [no primeiro tratamento], mas o cancro voltou algumas vezes num gânglio linfático", explicou a jornalista, que destaca ter um tipo raro de cancro do ovário, responsável por menos de 10% dos casos.
Christiane Amanpour afirmou ainda sentir-se "sortuda" por ter apresentado sintomas, algo pouco comum neste tipo de cancro, que muitas vezes é silencioso. "Muitas mulheres não sabem que estão doentes. No meu caso, houve dor, e isso permitiu detetar o problema a tempo", disse.
A jornalista realiza exames de controlo a cada três meses, e foi precisamente essa vigilância que permitiu identificar o regresso da doença nas duas últimas vezes. "Eu nunca tinha realmente pedido ajuda antes… E quando pedi, recebi", contou. "Isso realmente deu-me força, não se trata apenas da doença, mas também do estado mental. Ter uma comunidade que me apoia todos os dias é algo vital."
Amanpour, que apresenta os programas 'Amanpour' e 'The Amanpour Hour' na CNN, foi diagnosticada pela primeira vez em maio de 2021, após a descoberta de um quisto no ovário direito. Desde então, tem falado abertamente sobre o tema, usando a sua visibilidade para incentivar a deteção precoce e o diálogo sobre o cancro do ovário.
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