Família de Renato estranha "falta de assistência jurídica"
A família do autor confesso da morte de Carlos Castro mostrou estranheza relativamente a afirmações do ex-procurador de Justiça no Bronx
A família de Renato Seabra, o autor confesso da morte de Carlos Castro, mostrou ontem estranheza relativamente às afirmações do ex-procurador de Justiça no Bronx, o advogado português Tony Castro, segundo o qual houve "falta de assistência jurídica ao manequim português".
"Bastaria uma chamada telefónica de um defensor legalmente constituído, logo após a sua detenção, para a polícia parar imediatamente o interrogatório e todos os seus direitos serem salvaguardados perante a Lei", considerou Tony Castro.
"Não me parece que essa declaração faça muito sentido. O país deve garantir a presença de um advogado logo que preciso ou informar a família para que o faça. Nós não sabíamos que podíamos nomear advogados mais cedo", disse ao CMJosé Malta, cunhado do manequim.
"A minha expectativa é de que o Renato tenha os seus direitos garantidos", concluiu.
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