Modelo conta como escapou a festa no Dubai onde se pratica sexo extremo com submissão e dejetos humanos

A modelo e influenciadora holandesa Djuna Duns revelou ter evitado o que acredita ter sido uma tentativa de aliciamento para uma festa conhecida como Porta-Potty, eventos denunciados por sujeitarem mulheres a situações humilhantes e práticas sexuais extremas, muitas vezes envolvendo dejetos humanos, em troca de grandes quantias de dinheiro, no Dubai.

Segundo Djuna, de 27 anos, tudo terá começado durante a sua estadia nos Emirados Árabes Unidos, enquanto frequentava um ginásio local. Após trocar olhares com um homem que corria numa passadeira ao seu lado, a modelo recebeu, pouco depois do treino, um luxuoso ramo de flores entregue por um estafeta, acompanhado de um cartão com um número de telefone. Surpreendida com o gesto e intrigada com a rapidez da abordagem, Djuna assumiu que o remetente seria o mesmo homem do ginásio.

Depois de agradecer por mensagem, foi-lhe pedido que se dirigisse a uma joalharia de renome, a Van Cleef & Arpels, para escolher um conjunto de colar e pulseira. Segundo contou num vídeo partilhado no TikTok, o presente era avaliado em dezenas de milhares de dólares. "Fiquei em choque e intrigada com o facto de alguém se ter esforçar tanto esforço para chamar à minha atenção", declarou a modelo ao site 'What’s The Jam?'. "Fiquei sem palavras. Essa pessoa quis impressionar-me e conseguiu."

Ainda de acordo com o portal, Djuna acabou por conhecer o homem pessoalmente e descreveu-o como "muito carismático, educado e encantador". No entanto, referiu que a sua postura mudou quando já se conheciam "melhor", o que a levou a cortar qualquer tipo de contacto.

O vídeo gerou várias reações nas redes sociais, com muitos utilizadores a alertarem Djuna para a possibilidade de estar a ser alvo de um esquema de aliciamento associado às polémicas festas Porta-Potty. Estes eventos têm ganho destaque online devido a relatos perturbadores de submissão, práticas escatológicas e até coerção. Nalguns casos, mulheres que se recusam a participar são ameaçadas ou vítimas de violência.

"Depois de ver os comentários e alertas de tantas pessoas, fiquei verdadeiramente chocada com o que se diz e com o que se passa", disse Djuna, garantindo que no futuro será mais cautelosa.

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