"Nem fui convidado para a gala"

Sérgio Lucas, vencedor da segunda edição de ‘Ídolos’, vive a vida que sonhou mas deixa claro que não o deve ao concurso. Pelo contrário. É com ressentimento que fala de como foi excluído da festa da sua sucessão. E deixa recado ao novo ídolo... Entregue!

– Que repercussão teve na sua vida ter vencido o ‘Ídolos’?

– Nenhuma. Apoio zero. O meu primeiro disco foi lançado dois anos depois de ter ganho o concurso, por isso, quem tinha de me esquecer já tinha esquecido. Cheguei onde cheguei, sozinho, por minha conta e risco.

– No seu caso, o concurso não foi uma rampa de lançamento?

– De todo, não. A minha teimosia e a minha determinação é que me lançaram e continuam a lançar. O passado só nos prende. Um ídolo é alguém que gosta do que faz e a fama é só consequência disso. O concurso só me deu fama fácil.

– Esse ressentimento é para com a a produção ou tem outro alvo?

– Quando ganhei a segunda edição, o primeiro vencedor, Nuno Norte, foi convidado a actuar, o que acho muito bem. Eu nem convidado fui para esta gala. Cheguei mesmo a contactar a produção para lá ir apresentar em directo o meu segundo disco e, assim, dar conta do que é feito de mim...

– E o que é feito de si, nomeadamente, em relação a essa sua proposta?

– Responderam-me que não havia oportunidade... Quanto ao resto, tenho o segundo disco a sair em Março. Chama-se ‘Vícios’ e segue a linha pop rock de ‘Até ao Fim’, o meu primeiro.

– Cinco anos depois da vitória, vive da música?

– Vivo de duas grandes paixões que são o teatro e a música que combino nos musicais do La Féria. Não deixo é de ser carpinteiro e não é para alimentar a imagem de coitadinho, é porque gosto e ganho mais.

– Quer comentar o seu sucessor?

– A Diana é um monstro de palco e o Filipe uma excelente voz e pessoa. Ambos mereciam ganhar, agora, preparem-se para fazer pela vida!