Venda 'apressada' de casa levanta suspeitas sobre a morte de Diane Keaton

A decisão da atriz Diane Keaton de colocar à venda a sua residência, que costumava apelidar como a sua “casa dos sonhos”, apenas alguns meses antes de sua morte aos 79 anos, tem levantado especulações entre amigos, vizinhos e comentadores, pois não se sabe que tipo de preocupações - financeiras, logísticas ou de outra ordem - terão motivado a decisão.

De acordo com a imprensa norte-americana, Keaton colocou a sua mansão de Sullivan Canyon (Los Angeles), uma propriedade de cinco quartos e sete casas de banho avaliada em mais de 30 milhões de euros à venda. O imóvel tinha sido adquirido em 2017 e passou por uma renovação profunda, arquitectada em função de um projeto muito pessoal.  

A atriz tinha um tal apego pela residência que chegou a lançar um livro sobre o projeto, intitulado 'The House That Pinterest Built',  no qual relatava que a inspiração veio da fábula 'Os Três Porquinhos'. Por tudo isso, a venda da casa, onde a atriz dizia querer viver para sempre, chamou atenção de quem a conhecia. Nessa altura, garantem, Keaton estava em perfeitas condições de saúde mas chegou mesmo a baixar o preço da moradia para a vender mais depressa. 

Entretanto, nos meses que se seguiram, sua saúde terá declinado “muito de repente”,  o que levou à especulação de que a venda da casa tenha sido uma preparação silenciosa para o fim.

Diane era uma figura muito conhecida no bairro de Brentwood, em Los Angeles, onde morou muitos anos. Era comum vê-la a passear o cão, com o seu estilo peculiar: chapéu, óculos escuros e um ar descontraído.

Nos últimos meses, porém, até essa rotina mudou e deixou de ser vista nas ruas. "Até há pouco tempo, ela andava com o cachorro todos os dias. Era sempre simpática, engraçada, conversava com o cão como se fosse gente. Tinha um charme excêntrico e um ar clássico de Hollywood. Ela era muito, muito especial", disse um vizinho aos jornalistas.

Até agora, não há declarações oficiais que confirmem que a venda da casa tenha sido motivada por condições de saúde, nem provas de que Keaton estivesse ciente de que seu quadro se agravaria tão rapidamente. A família optou por manter a privacidade nos últimos meses de vida.

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