Atriz decidiu emitir um comunicado depois da entrevista do antigo companheiro.
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Em conversa com Manuel Luís Goucha, o realizador brasileiro Edgard Miranda falou sobre o seu divórcio da atriz portuguesa Mafalda Rodiles, com quem tem dois filhos em comum. "Foi um baque e foi difícil porque a gente terminou se gostando muito e a cena que é a pior cena da minha vida talvez foi ter ido ao aeroporto, se despedindo daquela mulher e dos dois filhos. Isso não desejo nem para o meu pior inimigo", contou. Não satisfeita com as declarações do ex-marido, a atriz decidiu partilhar um comunicado nas 'stories' do Instagram, onde relata a relação "tóxica e violenta" que viveu com o diretor e realizador da novela 'Cacau'.
"Este comunicado surge na sequência da entrevista dada pelo meu ex-marido, e pai dos meus filhos Mel e Martim, Edgard Caminha de Miranda Silva, ao Manuel Luís Goucha, no seu programa da tarde transmitido na TVI. Tenho sido abordada por várias pessoas a esse propósito, sinto-me no dever, enquanto mulher, mãe presente e responsável, de fazer este breve esclarecimento. É falso que a relação tenha terminado com sentimentos mútuos, nem de perto. Foi uma relação que se revelou, mais tarde, tóxica e violenta, marcada por várias traições e ameaças. A par, ele tinha várias adições, tendo o mesmo vindo a ser internado para desintoxicação já quando estávamos separados", começou por escrever Mafalda Rodiles.
"A minha saída de casa, e que culminou no fim do casamento, foi a invasão policial, efetuada no dia 4 de janeiro de 2019 da casa onde morávamos com voz de detenção do meu ex-marido, com um agente da polícia de arma em punho, assustando-me a mim e às crianças de maneira tal que não consigo sequer arranjar palavras para vos dizer o horror que foi. O divórcio realizou-se ainda no Brasil, tendo a regulação das responsabilidades parentais sido feitas nessa constância e o valor da pensão de alimentos determinada de acordo com a lei brasileira - percentagem do valor de rendimento do progenitor, e por mútuo acordo. Esse valor foi pago durante um tempo mas depois decidiu começar a pagar metade do valor, entrando assim em incumprimento de pagamento da pensão de alimentos aos seus próprios filhos"
A atriz falou ainda sobre quando teve de apresentar queixa de violência doméstica contra Edgard Miranda. "O incumprimento, no Brasil, resulta em prisão civil para o progenitor que incumpre e, bem sabendo disso e que eu iria cobrar na justiça os valores que eram devidos aos nossos filhos, coincidentemente, veio para Portugal estabelecer-se. Assim que chegou a Portugal deu entrada de um pedido de regulação de responsabilidades parentais contra mim, apenas e só, com o fito de reduzir valores de pensão e, nunca, com o fito de passar mais tempo com as crianças. Já em Portugal, dia 15 de outubro de 2023, tive de apresentar uma queixa por violência doméstica exercida contra os nossos filhos, e contra mim, por um episódio ocorrido enquanto o meu ex-marido estava com as crianças totalmente alterado por adição. Mas quanto a este tema, estando o processo em fase de inquérito e sendo os factos de foro privado, não me irei pronunciar", partilhou a atriz, de 41 anos.
E explicou: "De todos estes temas que aqui exponho, para esclarecer e desmentir algumas das declarações prestadas pelo Edgard na referida entrevista, possuo provas documentais complementadas com testemunhos; não são apenas meras declarações difamatórias, porque sou, e sempre serei, pela verdade e honestidade, princípios estes que transmito diariamente aos meus filhos. Nunca quis expor estes episódios lamentáveis pelos quais passei, especialmente para proteger os meus filhos, mas é inconcebível para mim ver a minha vida ser exposta num programa de televisão, ser contada uma versão totalmente mentirosa e não me pronunciar"
Por fim, Mafalda Rodiles lamentou que qualquer mulher passe pela mesma situação. "Só tenho a lamentar que tantas outras mulheres sofram com este tipo de relacionamentos mentirosos e tóxicos, cujos filhos acabam por presenciar situações que não deviam. É de lamentar que, por pura proteção dos filhos, essas mulheres sejam acusadas de alienação parental. É de lamentar que ninguém vê e, do que vêem, ninguém faz nada. É de lamentar que tantas mulheres não consigam sair destas relações. É de lamentar, também, que muitas queixas de violência só sejam levadas a sério quando acontecem episódios mais graves de sem retorno. Não sinto culpa alguma pelo fim da relação, por ter regressado a Portugal com os meus filhos para junto da minha família. Foi uma aprendizagem para a vida. Os meus filhos são o bem mais precioso que tenho, vou protegê-los, sempre, até ao fim do mundo. E respeitar-me, também, pois apenas mereço o melhor, a verdade"
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