Caos em Lisboa levou 'A Pipoca Mais Doce' a relatar um momento de grande tensão, depois de uma agente da polícia lhe ter exigido uma autorização do pai para entrar em Portugal com os filhos.
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Ana Garcia Martins recorreu às redes sociais, esta terça-feira, 23 de dezembro, para relatar um episódio tenso vivido à chegada a Portugal, no aeroporto de Lisboa. A influenciadora descreveu o caos no controlo de passaportes e contou que, ao viajar sozinha com os filhos, acabou envolvida numa situação que considerou desnecessária e mal gerida pelas autoridades.
Segundo a própria, tudo começou quando uma agente da polícia lhe exigiu uma autorização do pai das crianças para entrar no País, algo que a influenciadora garante nunca lhe ter sido pedido antes, nem mesmo em viagens para fora da Europa. O momento acabou por gerar uma troca de argumentos e deixou-a visivelmente revoltada.
"Eis então que a senhora agente me pergunta: ‘tem autorização do pai para viajar com as crianças?’ ‘Não, não tenho porque não é preciso’, e ela ‘é porque eu estou a ver aqui no sistema que é divorciada e que tem guarda partilhada, portanto, é preciso uma autorização do pai para viajar com as crianças’, e eu, ‘isso exatamente desde quando? Porque eu já viajei várias vezes nomeadamente para fora da Europa, e nunca foi preciso' e ela, ‘ai mas é, tem guarda partilhada’. E eu, ‘portanto eu saí do país, fui para outros continentes com os meus filhos, em momento algum me foi pedido uma autorização para entrar no país, portanto, para trazê-los de regresso ao país de origem delas, está a dizer que é preciso uma autorização do pai’, ela,’ sim, sim, é preciso’", contou.
E prosseguiu: "Nisto, eu, cansadíssima, a tentar, a respirar fundo, a contar para dentro 180 vezes. (...) E ela sempre naquela de que era preciso e eu com vontade de dizer, mas não disse porque tinha medo de ser detida, o que você está a dizer é só estúpido, e expliquei, não é necessário autorização, mesmo sendo crianças filhas de pais divorciados e havendo uma guarda partilhada, não é preciso haver uma autorização para tirar as crianças do país, a menos que um dos pais tenha apresentado uma oposição no SEF, ou seja, imaginem, vocês têm um filho e têm medo de o pai ou mãe fugirem com ele do país, nesse caso, vocês apresentam uma oposição ao SEF, a criança fica automaticamente sinalizada, se alguém tentar sair com ela do país, aquilo emite um alerta, ainda assim, feita esta oposição, vocês podem querer autorizar na mesma o outro pai a sair com a criança, e aí sim, há esta oposição, mas eu autorizo que a criança saia, e aí sim, levam uma autorização. Agora, fora isso, se um dos pais estiver a viajar com a criança, não é necessária autorização do outro progenitor."
Foi então que outro agente decidiu intervir: "Eu estava a tentar explicar isto das mais variadas maneiras e eis que o senhor agente do lado decide meter-se ao barulho e diz, ‘você está muito exaltada’, e eu pensar, eu não estava exaltada, mas estou a ficar porque tenho que estar aqui a explicar o que me parece óbvio. Pronto, voltei a explicar a este senhor polícia tudo o que já tinha dito à colega, e ele sempre, 'ela só estava a fazer o trabalho dela, devia ficar contente, porque nós estamos a zelar pela segurança dos seus filhos'. 'Mas qual segurança? Para eles saírem, ninguém se preocupou com a segurança deles, eu peguei neles, passei, levei-os para outro continente, ninguém se preocupou com isso, para entrar no país, é que estão preocupados com a segurança'. E responde ele, ‘eu não tenho culpa que os meus colegas tenham sido incompetentes e tenham deixado de passar’. Eu aqui aqueceu-me o coração, de repente, não eram eles os incompetentes que estavam a pedir uma formalidade absolutamente desnecessária, mas os colegas, os colegas que todas as vezes que eu já viajei com os miúdos, nunca foi necessária uma autorização. Aliás, eu quando viajei com o Mateus para Nova Iorque há dois anos, não sabendo muito bem como é que isto funcionava, levava uma autorização do pai, com uma assinatura registrada, fui ao notário e foi então que me explicaram no aeroporto que não é necessária a menos que a criança esteja sinalizada pelo SEF."
A situação só ficou resolvida quando Ana Garcia Martins obteve uma cópia do passaporte do ex-marido, Ricardo Martins Pereira: "Estamos nós nisto, quando a senhora agente volta à carga e diz: 'eu vou precisar de uma cópia do passaporte do pai das crianças' e eu disse 'como imagina, não tenho'. E ela: ‘ai mas custa-lhe assim tanto, pedir uma cópia do passaporte ao seu marido?’ Não é meu marido, é meu ex-marido, não é suposto eu ter que lhe pedir. Imaginem, eu tenho uma relação minimamente razoável para poder estar a chatear o meu ex-marido mas imaginem que eu me dava péssimamente com ele, ou imaginem até que ele não tem o passaporte com ele, não tem uma cópia, não tem uma fotografia, não está no país, que eu não consigo comunicar com ele, que ele não me atende. Eu às tantas pensei, será que vão deportar os miúdos, vão enviá-los de volta para o Dubai?. Mas o Mateus, no meio disto tudo, lá conseguiu falar com o pai, que lhe deu a cópia do passaporte, eu mostrei a cópia do passaporte e passei."
A influenciadora rematou o assunto dizendo: "O que me chateia mais é eu saber que tinha razão, e começarem com aquela coisa de 'está-se a exaltar'. Eu estava na paz dos anjos, até começarem a teimar comigo uma coisa que eu tinha a certeza absoluta que eu tinha razão. Mas chateia-me mesmo quando sinto que as pessoas estão a tentar abusar um bocadinho do poder que têm, da autoridade que têm, para começarem a tratar-nos de uma forma que eu não acho muito correta."
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