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Carlos Castro: Corpo cremado ontem em Nova Iorque

O corpo de Carlos Castro foi ontem à tarde cremado no cemitério de Rosedale, numa cidade perto de Newark, onde repousava numa casa funerária local

14 de janeiro de 2011 às 09:02

O corpo de Carlos Castro foi ontem à tarde cremado no cemitério de Rosedale, numa cidade perto de Newark, onde repousava numa casa funerária local desde quarta-feira de manhã.

Os restos mortais foram transportados para o cemitério de Orange, em New Jersey, ao início da tarde, e a incineração terá demorado cerca de uma hora e meia, segundo informação prestada pela secretaria do cemitério.

As cinzas do jornalista serão guardadas numa urna de madeira e poderão ser entregues às irmãs de Castro ainda durante o dia de hoje. Nos EUA, é necessário esperar 24 horas para que as cinzas arrefeçam antes que possam ser entregues a familiares.

As irmãs do cronista assassinado depositarão as cinzas amanhã de manhã no cemitério de Trinity, na zona de Riverside.

Durante o dia de ontem, Mário Teixeira, que conduziu ele próprio o corpo de Carlos Castro à casa crematória, aguardou os documentos de autorização à cremação para dar seguimento ao processo fúnebre do corpo que na altura se encontrava numa sala da funerária Buyus.

O corpo do cronista foi transportado do Instituto de Medicina Legal, após terem sido realizados os exames médicos, para a casa funerária Buyus, em Newark.

"Não tenho licença para operar em Nova Iorque, portanto foi outra empresa, a Bergen Funeral Services, que transportou o corpo de Carlos Castro de Nova Iorque para a minha casa funerária", explicou Mário Teixeira.

CINZAS PERTO DA BROADWAY

Como o amigo Cláudio Montez explicou aos jornalistas numa conferência de imprensa, "metade das cinzas vão ficar em Nova Iorque, o mais próximo da Broadway, porque infelizmente não é possível, por motivos legais, espalhar as cinzas em Times Square".

A outra metade das cinzas do jornalista será transportada pelos familiares para Portugal, para que a família "que não pôde estar presente possa também participar numa cerimónia".

Os familiares não estiveram presentes na cerimónia de cremação, mas deslocaram-se à casa funerária, na quarta-feira à noite, para se reunirem com o proprietário, Mário Teixeira.

PORMENORES

CONTORNOS MACABROS

O proprietário da funerária Buyus, que pertence à família Teixeira há quase 50 anos, explicou que nunca lidou com uma situação destas. "Já tratei de vários casos de homicídio, mas nunca com estes contornos macabros", afirmou ao nosso jornal.

LEGADO

O cemitério onde as cinzas de Carlos Castro vão ser depositadas situa-se em Manhattan, Nova Iorque. "É o local mais próximo da Broadway onde as cinzas poderão ser depositadas", explicou Mário Teixeira, proprietário da agência funerária. O local situa-se entre a Broadway e Riverside, no lado oeste da cidade de Nova Iorque, a alguns quarteirões do rio Hudson.

LEGADO

Em carta escrita a 7 de Fevereiro do ano passado, para ser lida após a sua morte, Carlos Castro encarregou Miguel Villa, amigo do cronista, de zelar por um espólio de dez mil slides com imagens.

MENSAGENS

Antes de viajar para os EUA, Carlos Castro dizia viver uma "imensa felicidade", e chegou a mostrar a amigos mais chegados mensagens íntimas de telemóvel enviadas por Renato.

SUFRÁGIO: MISSA NA ESTRELA

Por iniciativa da família, celebra-se amanhã, às 19h00, na Basílica da Estrela, em Lisboa, missa de sufrágio do sétimo dia. Algumas personalidades foram convidadas a estar presentes.

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Carlos Castro 1945-2011

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