A edição de hoje
Ator começa a ser julgado esta quinta-feira. É acusado de violar uma mulher de 43 anos, em 2023.
Carloto Cotta senta-se esta quinta-feira no banco dos réus disposto a enfrentar os juízes e a falar sobre a acusação de que é alvo por violação de uma mulher de 43 anos - a vítima garante ter sido forçada a atos sexuais e ter ficado presa na casa do ator em Colares, Sintra. A agressão terá ocorrido em maio de 2023. A mulher, que pede cerca de 45 mil euros de indemnização, já prestou declarações para memória futura, mas a defesa de Carloto Cotta quer que a mulher fale na sala do tribunal. Cabe ao coletivo de juízes decidir se deve ou não voltar a falar sobre o crime. O julgamento vai decorrer à porta fechada por se tratar de um crime de natureza sexual.
Carloto Cotta tem-se preparado para este julgamento e até mudou de advogado. É agora representado por Rui Patrício, conhecido advogado do Benfica e do caso BES. Há várias novas provas que vão ser apresentadas aos juízes, sabe o Correio da Manhã, nomeadamente fotografias da vítima dentro da casa de Carloto, sentada numa cadeira a falar ao telemóvel. O objetivo é mostrar que a vítima não estava contra a sua vontade na casa do ator.
O despacho da acusação fala em factos particularmente graves. Carloto Cotta terá agarrado a mulher “por um braço, deitou-a num sofá da sala e colocou o seu corpo por cima do dela, com o que a imobilizou. Masturbou-se para cima da vítima e obrigou-a a fazer-lhe sexo oral”, segundo escreve a magistrada. A mulher fugiu, saltando de uma janela. Pediu ajuda a moradores, os quais serão testemunhas que já foram chamadas a relatar o que viram e ouviram.
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