A edição de hoje
Imóvel foi alvo de vandalismo em protesto contra a crise da habitação.
A mansão de Gerard Piqué na Cerdanha, na zona dos Pirenéus, foi vandalizada na noite de domingo, 17 de novembro, por jovens que pertencem à organização juvenil 'Arran'.
Através da rede social X (antigo Twitter), o grupo partilhou um vídeo no qual é possível ver a entrarem dentro do imóvel e a escreverem na parede "Fuera pijos" (em tradução livre: "Fora snobes"). "Estás farto de ter de ir viver para fora por não poderes pagar uma casa digna na Cerdanha? Enquanto tens de sair da Cerdanha, porque não consegues pagar a renda, 64 por cento das casas são segundas e terceiras habitações, e só se abrem, em média, 14 dias por ano", explicou a organização juvenil que é conotada com a extrema-esquerda, o socialismo e o feminismo, e defende a independência da Catalunha.
"Passamos à ofensiva contra o monocultivo turístico que sufoca os Pirinéus, contra os betinhos, os rentistas e os especuladores que fazem das nossas vidas uma miséria", rematou.
Horas depois do sucedido, o antigo futebolista quebrou o silêncio. "Estive em Turim e vi, mas também não quero dar muita importância, porque no final é o que eles querem. Vamos limpar e pronto", disse Piqué, de 37 anos, a Jordi Basté no programa 'El món a RAC1', garantindo que "não estava irritado" e que ainda não decidiu se vai fazer queixa às autoridades.
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