Até agora foram oito as beldades portuguesas que aceitaram um cheque para quebrar limites e mostrar-se tal como vieram ao mundo.
A coelhinha mais famosa do Mundo nasceu há 56 anos nos Estados Unidos pelas mãos de Hugh Hefner, de pronto baptizada de ‘Playboy’. Então como presentemente, tratava-se de uma revista dedicada ao leitor masculino mas que piscava o olho ao feminino: eles gostavam de ver e elas de ser vistas. A verdade é que poucas mulheres terão dito que não a um convite para posar com pouca roupa mas por muito dinheiro.
Portugal tardou mas não faltou e, em Abril deste ano, coube à modelo e cantora Mónica Sofia o papel de anfitriã do primeiro número da edição portuguesa da ‘Playboy’. 'Acho que é sempre bom ser-se escolhida para o primeiro número de uma revista, principalmente de uma como a ‘Playboy’. De resto, nada se alterou, a minha vida continua igual e os trabalhos ao mesmo ritmo', contou à Vidas.
Tudo corria bem mas, oito números mais tarde, estalou a polémica, com a relações públicas Cláudia Jacques, que fez a capa de Maio, a processar a publicação por incumprimento do valor acordado. 'Movi um processo judicial contra a revista devido à falta do segundo pagamento', afirma. A revista contestou e, segundo documentos revelados à Vidas, cinco mil euros foram pagos à relações públicas 15 dias após a publicação da edição de Maio. Falta, entretanto, o pagamento de uma segunda parte do cachê, que chegaria aos 15 mil euros, perfazendo um total de 20 mil euros pelo trabalho ousado. Os responsáveis da revista, porém, preferem o silêncio e o tribunal à polémica e à contestação.
'A minha vida segue, tenho muitos trabalhos e muitas outras coisas com que me preocupar. Deixei de me preocupar com a ‘Playboy’ no momento em que nomeei um advogado para tratar do assunto. Não faço ideia se ter posado me beneficiou. As pessoas convidam-nos para os trabalhos se formos boas e responsáveis e não por aparecerem em revistas', argumenta.
De facto, se tomarmos como exemplo países como Brasil ou Estados Unidos, onde os cachês podem ultrapassar os 700 mil euros, o que por cá se paga não excede os 30 mil euros, e mesmo este é um número impossível de confirmar da boca das próprias, pelo menos publicamente. Afinal, existe um contrato de confidencialidade e nenhuma beldade ousa quebrá-lo com receio de não receber o valor restante.
'Uma das primeiras coisas que fazemos quandos somos contactadas é assinar um contrato de confidencialidade em relação a dinheiro, por isso respeito quem fale mas eu não vou falar. Os meus cachês como DJ e as presenças aumentaram na sequência da exposição pública que esse trabalho me deu, o que também ponderei na hora de me decidir a fazer as fotografias. Depois, como me movimento num meio que não é preconceituoso, era previsível o bom retorno. Até agora não estou arrependida', revelou Rita Mendes, a modelo em destaque na revista de Julho.
Mais do mesmo é o que nos diz a cantora Ana Malhoa, musa da revista em Junho, sobre quem pesa a ‘acusação’ de que não teria cobrado qualquer montante... 'Tenho um contrato sigiloso', defende-se, adiantando que não houve qualquer repercussão na sua carreira, que em 2010 soma 25 anos.
Também para a jovem ‘moranguita’ Marta Faial, capa deste mês, os números são tabu, o resto não. 'Não é em tão pouco tempo que tenho um ‘feedback’, seja positivo ou negativo. Não ando muito na rua, por isso não sei o que o público pensa. Os meus familiares e amigos gostaram muito da edição por ser diferente das outras, mais cuidada, com um aspecto mais ‘clean’, com o fundo branco', lembrou.
Débora Montenegro, Liliana Queiroz e Cristina Areia completam a galeria das coelhinhas nacionais, respectivamente capas de Agosto, Setembro e Outubro. Pelo contrato-base a que a Vidas acedeu, todas elas receberam um cachê mínimo de cinco mil euros numa primeira prestação. Um segundo valor é pago supostamente até dois meses depois de acordo com as vendas de edição, nunca ultrapassando os 30 mil euros.
Quando a edição portuguesa da ‘Playboy’ começou a ser comercializada, algumas figuras públicas confirmaram ter sido convidadas mas disseram ‘não’. Foi o caso de Vanessa Oliveira, Sílvia Rizzo e, recentemente, Carla Matadinho. Esta última garante ter sido contactada telefonicamente. Porém, a revista negou o convite.
POLÉMICAS ENSOMBRAM REVISTA
Cláudia Jacques foi a primeira beldade a avançar para tribunal para reclamar o pagamento de uma parte do seu cachê. Seis meses após se ter despido para a ‘Playboy’, a relações públicas atira que a revista só lhe tem causado aborrecimentos. 'Só quero que me paguem aquilo que foi combinado e a que tenho direito', diz.
Apesar de não falar de cachês, a Vidas sabe que Cláudia reclama o valor de 15 mil euros. Cinco mil foram pagos após a publicação sair para as bancas. Depois da denúncia da relações públicas, várias outras beldades denunciaram à Vidas que também esperam pelo seu cachê. E não só: até funcionários se queixam de atrasos e incumprimentos contratuais.
CACHÊS EM PORTUGAL
Marta Faial: 15 mil euros (edição de Novembro)
Cristina Areia: 20 mil euros (edição de Outubro)
Liliana Queiroz: 10 mil euros (edição de Setembro)
Débora Montenegro: 22 mil euros (edição de Agosto)
Rita Mendes: 18 mil euros (edição de Julho)
Ana Malhoa: 5 mil euros (edição de Junho)
Cláudia Jacques: 20 mil euros (edição de Maio)
CACHÊS NO ESTRANGEIRO
Rachel Hunter: 1,3 milhões de euros
Pamela Anderson: 500 mil euros
Adriane Galisteu: 399 mil euros
Scheila Carvalho: 310 mil euros
Íris Stefanelli: 273 mil euros
Grazi Massafera: 195 mil euros
Juliana Paes: 195 mil euros
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