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“Estou emocionada com as homenagens ao meu marido”: A despedida de António Cordeiro

Ator de 61 anos morreu na sequência de complicações da doença rara que sofria há quatro anos.

01 de fevereiro de 2021 às 01:30

As homenagens ao ator António Cordeiro, que morreu no sábado, aos 61 anos, vítima de complicações da doença degenerativa que sofria, têm-se multiplicado. Colegas, amigos e fãs têm feito questão de enaltecer o talento e o caráter do protagonista da série policial ‘Claxon’, da RTP, estreada em 1991. Helena, a mulher, não tem palavras para descrever o carinho que tem recebido.

“É muito bonito. Estou emocionada com as homenagens ao meu marido. O António era um ótimo profissional, dedicado à sua arte. Quando ele soube da doença [há quatro anos], do que teve mais pena foi de ter que deixar de trabalhar”, partilhou com o CM, com a voz embargada. As cerimónias fúnebres ainda não estão marcadas. “Agora é tudo muito demorado. Tenho uma amiga que está a tratar de tudo”, informou Helena.

António Cordeiro sofria de paralisia supranuclear progressiva, uma doença rara e degenerativa que afeta a capacidade de locomoção e a fala. Nos últimos anos, com o agravamento do seu estado de saúde foi internada na Casa do Artista, em Lisboa, contando sempre com o apoio da companheira com quem vivia há mais de 20 anos. Na sexta-feira, debilitado, foi transferido para o Hospital de Santa Maria, onde acabou por morrer no dia seguinte.

No ano passado, António já tinha estado internado. “O prognóstico era muito reservado. Disseram-me várias vezes que o António não ia sobreviver. Inclusive, disseram-me que, se houvesse uma paragem cardiorrespiratória, não o reanimariam devido à doença dele”, disse Helena, na altura. “Não sou a supermulher, não sei até quando consigo aguentar isto, mas, enquanto conseguir, vou fazendo”.

O artista estreou-se em 1987 na TV em ‘Duarte e Companhia’ e passou por todos os canais.

Afonso Pimentel

"O António foi um grande amigo. Foi muito importante para mim. Aprendi muito sobre a profissão e sobre a vida".

José Mata

"Vou lembrar-me de ti sempre a sorrir. Vamos lutar pela cultura, pelos nossos e por um mundo melhor. prometo que farei a minha parte".

Sofia Cerveira 

"Querido António agora finalmente podes descansar e mereces tanto. Foram 4 anos a lidar com uma doença rara".

Vasco Palmeirim

Oceana Basílio

"O tempo passa demasiado depressa. Meu diretor, colega, ator e amigo".

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