Iara Ramos Nascimento publicou um longo relato nas redes sociais sobre o seu desaparecimento e deixou farpas.
Irmã de Cláudio Ramos faz várias acusações contra o apresentador em relato chocante
Iara Ramos Nascimento, irmã de Cláudio Ramos, desapareceu a meados de outubro, em Vila Boim, Elvas. Só passado uma semana é que a cabeleireira foi encontrada com vida, internada no hospital de Madrid, na ala psiquiátrica.
Depois de dias de angústia e incerteza, Iara Ramos Nascimento já teve alta e já regressou a casa. Desde então, tem feito várias publicações enigmáticas, mas este domingo decidiu contar tudo num vídeo de cinco minutos, marcado por desabafos profundos e críticas à família.
"Estive aqui a tentar arranjar uma maneira de começar este assunto. Costuma-se dizer que se começa do princípio, mas o princípio já foi há algum tempo, já foi há três anos", começou por dizer, referindo-se ao marido, Nuno Gama, que faleceu há três anos vítima de um ataque cardíaco fulminante
Iara disse sentir-se magoada com a forma como foi tratada, incluindo por Cláudio Ramos: "Os que estão perto sabem aquilo que eu tenho passado, por isso é que cheguei onde cheguei. Por isso é que calei o que calei, porque vocês sabem que o meu irmão é uma pessoa visível [referindo-se a Cláudio Ramos], e à pala de uns quase destrói outros. Porque ele sabia do que se estava a passar, se não sabia também foi falta de cuidado. Como eu disse, não são dois dias, foram três anos. Tudo o que se passava da minha parte, o que não souberam, também não quiseram saber."
Não dizendo exatamente a quem se estava referir, Iara acrescentou: "Puseram-me de parte, tiveram reações que eu não estava à espera, fizeram-me sentir culpada de tudo e mais alguma coisa (...) Foi extremamente desagradável o afastamento e a maneira como me tratavam."
Ao recordar o momento em que fugiu para Madrid, a cabeleireira explicou que acreditava estar a ser perseguida: "Quando fui para Madrid, a única coisa que eu queria era fugir, queria fugir de tudo. Isto parece a mania da perseguição e foi isso que me aconteceu, eu fui realmente perseguida por muita gente. (...) Não estou aqui para enterrar ninguém, eu sei que sou adulta, que tenho de me organizar, mas acho que tem de haver uma responsabilidade civil, quando as pessoas fazem isto, isto que me fizeram é impensável."
O relato torna-se ainda mais duro quando descreveu as condições em que sobreviveu durante os dias em que esteve desaparecida: "O que é certo é que eu pus-me daqui para Madrid sem rumo, com uma paranoia que estava a ser perseguida. Vocês não têm noção do que passei, a perseguição que eu tinha na minha cabeça era tão grande, que cheguei ao ponto de estar na rua, a dormir debaixo de carros, sem comer, sem beber água, para me refugiar subi um telhado, foi uma noite horrível. Quando amanheceu, eu estava a apreciar o nascer do sol. As pessoas viram-me, chamaram os bombeiros, eu não queria que ninguém me apanhasse, só queria fugir tudo e todos. Saltei para várias árvores. Os bombeiros tentaram tudo, até que eu decidi, por mim, que não queria mais estar aqui."
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