O magistrado teve que intervir devido a comportamentos do produtor musical em tribunal.
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O caso de Sean 'Diddy' Combs configura-se como um dos escândalos mais significativos da indústria musical e do showbiz norte-americano. Combs, mais conhecido por P. Diddy, foi preso a 16 de setembro de 2024, em Nova Iorque e enfrenta acusações graves, incluindo tráfico sexual, extorsão e abuso físico e psicológico. As acusações não se limitam a um episódio isolado, envolvem múltiplas vítimas, incluindo até menores, com relatos que remontam aos anos 90.
Um dos aspetos mais perturbadores do caso envolve os chamados 'freak-offs', encontros sexuais organizados por Diddy, onde mulheres, incluindo a ex-companheira Cassie Ventura, alegam terem sido drogadas e forçadas a participar em maratonas sexuais com indivíduos contratados. Estes encontros, chegaram a durar mais de 24 horas e eram gravados.
Em julgamento desde maio, o comportamento do rapper no tribunal tem feito soar alarmes. O juiz Arun Subramanian alertou-o durante a sessão desta quinta-feira, dia 5 de junho.
Após o júri ter partido para o intervalo de almoço, o magistrado dirigiu-se à equipa de defesa do produtor musical para discutir o comportamento de Diddy em tribunal. Segundo Subramanian, o réu foi visto por duas ocasiões a virar-se para os jurados e a abanar a cabeça de forma expressiva durante o testemunho de Bryana Bongolan. O juiz sublinhou que já tinha advertido anteriormente a defesa de que o músico não podia manifestar reações ou tentar qualquer forma de interação com o júri, que será responsável em definir se ele é culpado ou não das acusações, sob o risco de ser expulso da sala e não poder assistir ao seu próprio julgamento.
"Eu não poderia ter sido mais claro em relação ao que eu disse", afirmou o juiz, acrescentando que o comportamento do produtor musical "é absolutamente inaceitável".
Durante a sessão, Subramanian chegou mesmo a questionar o advogado de defesa, Marc Agnifilo, se as tentativas de Diddy "iriam acontecer novamente", ao que Agnifilo assegurou que não. O juiz foi categórico: "Não pode voltar a acontecer".
Caso volte a suceder, o magistrado permitirá que o governo solicite uma instrução ao júri sobre o incidente e considerará sanções mais severas, incluindo a possível expulsão do réu da sala de audiências.
De acordo com as leis federais, um réu tem o direito de encarar o júri, contudo há uma regra que permite que um réu seja retirado da sala por comportamento disruptivo, explicou Misty Marris, advogada de defesa que tem acompanhado de perto o caso. A expulsão do tribunal é uma medida que, segundo a advogada, seria uma "catástrofe" para a defesa.
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