A adolescente mais influente do planeta actua hoje no Palco Mundo do Rock In Rio, numa espécie de adeus a Hannah Montana
A adolescente mais influente do planeta actua hoje no Palco Mundo do Rock In Rio, numa espécie de adeus a Hannah Montana.
- Miley Cyrus está a despedir-se da sua personagem Hannah Montana. O que é que os fãs podem esperar de si para o futuro?
- O que posso dizer é que quero continuar a cantar e a representar mas em nome próprio. Para todos os efeitos, eu não estou a desistir ainda da Hannah Montana. Vem aí a quarta temporada da série e um novo disco. Portanto, há uma nova geração que vai ter mais um bocadinho de tudo isso.
- Já disse que está a tentar descobrir um pouco mais de si e que gosta muito de cinema. Será que vai seguir mais por esse caminho?
- Não sei. Eu desejo muito que as pessoas vão ver os meus filmes, porque estou neles. Quero muito que as pessoas gostem e apreciem aquilo que faço enquanto actriz mas julgo que nunca irei desistir da música, porque é uma coisa que amo fazer.
- No seu novo filme, ‘The Last Song', protagoniza uma adolescente rebelde em conflito com o pai, aparentemente o oposto da Miley Cyrus que todos conhecemos, que começou a trabalhar com o pai na TV e com quem tem uma excelente relação. A Miley é, de facto, uma adolescente diferente e especial ou também tem os seus momentos de rebeldia?
- Tenho os meus momentos, e a minha mãe de certeza que lhe ia dizer isso. Mas a verdade é que nós não discutimos muito. Sou uma pessoa muito próxima da minha família e temos uma excelente relação. A minha mãe costuma dizer que não há mãe e filha mais próximas do que nós.
- Sobre que tipo de coisas discute com os seus pais e, geralmente, quem é que sai vencedor?
- De uma maneira geral, a minha mãe sai sempre vencedora das discussões comigo e com o meu pai (risos). Mas quando discutimos não são coisas graves. É mais sobre coisas sem importância, como aquela coisa de eles quererem que eu passe mais tempo com eles quando regresso a casa. Como passo o tempo a viajar, quando volto quero é estar com os meus amigos e esqueço-me um pouco dos meus pais e da minha irmã mais nova.
- Conversa com o seu pai quando tem problemas com rapazes, por exemplo?
- Sim, mas felizmente não tenho muitos problemas com rapazes (risos). Eu sou uma pessoa muito simples e muito fácil mas se, eventualmente, tiver problemas desse género o meu pai será sempre o primeiro a saber. Ele é daquelas pessoas que conseguem ouvir os outros sem os julgar.
- Como é o seu tipo de homem?
- Para mim, um homem tem de ser bem-parecido, espontâneo e aventureiro, porque quando estou de folga ou de férias gosto de fazer coisas diferentes. Tem de ser alguém que goste de se fazer à estrada e passear.
- Fala-se muito do seu recente namoro com o actor Liam Hemsworth, com quem contracena em ‘The Last Song'. Já tem planos para casar?
- Não. Tenho de dizer que sou péssima a planear coisas e não sei se alguma vez conseguirei casar. Curiosamente, se não fosse cantora e actriz, aquilo que eu gostaria de fazer era planear festas de casamento mas o que nunca conseguiria organizar a minha. Eu não sou muito boa com compromissos e com horas. É por isso que eu também não uso relógio (risos).
- Vocês apaixonaram-se durante o filme. Que química foi essa que se deu entre ambos?
- A nossa cumplicidade foi fantástica. É raro trabalhar com uma pessoa que quer muito ver-nos bem, constantemente preocupada com a nossa imagem e com as deixas. A nossa química foi perfeita. Vai ser difícil trabalhar com outra pessoa. Por isso, quero muito voltar a contracenar com o Liam.
- A Miley atravessa uma excelente fase na sua carreira. A série de televisão é um sucesso, os seus filmes são dos mais vistos e os seus discos vendem milhões de cópias. A indústria do espectáculo pode, todavia, ser muito cruel. Como é que faz para manter os pés no chão? O futuro não a assusta?
- A grande questão é que eu já fazia música antes de ser famosa. No final do dia, quando regresso a casa, sento-me à mesa e continuo a escrever, porque é isso que gosto de fazer. Não escrevo as minhas canções para ouvir alguém dizer o quanto sou talentosa. Isso não me interessa. Se um disco meu tiver uma música que faça a diferença na vida de alguém, então eu já terei cumprido o meu trabalho.
- Até que ponto sente necessidade de separar a sua vida pessoal da profissional?
- Eu tento fazê-lo sempre que posso mas não é fácil, sobretudo quando temos os fotógrafos atrás de nós, a Internet a falar de nós a cada momento e as pessoas preocupadas porque não as informámos do que estamos a fazer. Quando tento fazer umas férias lá aparece um paparazzo a fotografar-me na praia. A Jodie Foster é uma grande amiga minha e tem sido uma mentora para mim nesse aspecto. Uma vez ela disse-me: "Mantém a tua cabeça bem levantada e não deixes que ninguém te derrube."
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