O socialite sofreu graves abusos aos oito anos por parte do namorado da prima. Foi parar ao hospital mas escondeu tudo da mãe.
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José Castelo Branco, agora acusado de agredir a mulher, Betty Grafstein, nunca escondeu que passou por um evento traumático na infância, quando vivia em Tete, Moçambique. No livro 'Toda a Verdade', de Ricardo Santos, o 'marchand' recorda a violação, aos oito anos, pelo namorado da prima, episódio que o marcou para sempre e, sobre o qual, durante muitos anos não falou, nem sequer para denunciar o abusador à mãe.
"Não houve ato de sedução", diz Castelo Branco na biografia. "Ele começou a roçar-se em mim e eu comecei a senti-lo. E excitou-me, claro, não vou dizer que não. Fui um bocado curioso e deixei que ele avançasse, mas sem nunca esperar que acontecesse o que aconteceu". O autor explica que "o adulto e a criança envolveram-se num jogo, sobre o qual ambos tinham noções completamente diferentes". "Foi o primeiro beijo de Castelo Branco".
"'No início comecei a alinhar, acariciei-o, mas chocou-me quando senti o seu cheiro. Agoniei-me e quis parar. Mas ele não'. Entre a curiosidade e o desejo, as fronteiras foram ultrapassadas: 'Nunca pensei que fosse tão violento e quando quis parar, era tarde demais. Ele penetrou-me.' José lembra-se do colchão para o qual foi atirado sem conseguir resistir. Ficou de barriga para baixo – 'ainda hoje tremo ao pensar nisso'. 'Violou--me uma, duas vezes e ao fim da terceira violação magoou-me de tal forma que eu achei que estava com o período'. Era a explicação na cabeça do miúdo que ouvia as amigas a falar da menstruação e da perda da virgindade. Começou a sangrar devido à fricção do prepúcio contra a esponja áspera do colchão", lê-se na página 13.
Nos dias seguintes, as freiras do colégio que frequentava estranharam o seu comportamento. Chamaram Dona Nini, a mãe do socialite, à escola e levaram-no ao hospital, onde foi operado de urgência. A infeção levou a que fosse circuncidado, revela a obra. Castelo Branco, que na altura a família tratava por Zé Beto (José Alberto), inventou a desculpa de que se tinha entalado no fecho éclair das calças. Só aos 15 anos ganhou coragem para contar a verdade à mãe. A obra de Ricardo Santos afirma ainda que, a partir desse episódio "Zé Beto mudou" para sempre.
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