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Secretária da Rainha Isabel II diz que Harry tem de "parar de se fazer de vítima"

No documentário 'Prince Harry: My Terrible Year', Ailsa Anderson dá o seu parecer sobre os comportamentos do duque de Sussex.

12 de agosto de 2025 às 08:00

O príncipe Harry voltou a estar no centro das atenções, desta vez devido a declarações da ex-secretária de imprensa da rainha Isabel II, Ailsa Anderson. Em entrevista para o documentário 'Prince Harry: My Terrible Year', Alisa afirmou que o duque de Sussex precisa de "parar de se fazer de vítima" e para "escrever o seu próprio guião" para o futuro.

A ex-secretária, que trabalhou com Harry e outros membros da família real britânica durante mais de dez anos, destacou que sempre considerou Harry uma pessoa "muito calorosa, envolvente e gentil". No entanto, acredita que, nos últimos anos, o príncipe, a quem também chama de "muito impulsivo" se desviou do caminho ao tornar públicas questões privadas da monarquia, incluindo sobre a saúde do rei Carlos III.

"Acho que a confiança é fundamental em todas as esferas da vida. Se não se pode confiar na família, em quem se pode confiar?, afirmou a ex-secretária de impresa, acrescentando que o pai e o irmão William temem que, se se reconciliarem com Harry, que "informações privadas sejam divulgadas".

Numa mensagem dirigida ao duque de Sussex, Ailsa Anderson disse: "Pare de se fazer de vítima e comece a ser o herói da história, comece a escrever o seu próprio guião. Acho que as pessoas estão a ficar um pouco cansadas de como o príncipe Harry acha que o mundo está contra ele e de como a sua vida é horrível."

As declarações surgem num momento delicado para Harry, que anunciou a sua saída da Sentebale, a instituição de caridade que cofundou, em homenagem à mãe, em 2006 para apoiar crianças vulneráveis no Lesoto e no Botsuana. A decisão foi tomada após a divulgação de um relatório da Comissão de Caridade, que investigou um episódio de tensão no seio da organização. Embora o inquérito tenha rejeitado acusações formais contra o duque, apontou falhas na governação e na gestão interna.

Apesar de deixar o cargo de patrono, Harry garantiu que continuará envolvido com as causas que o motivaram a criar a Sentebale e que está a estudar novas formas de manter o apoio às comunidades africanas. A sua saída da organização, contudo, foi interpretada por alguns comentadores como mais um sinal de distanciamento em relação às funções e responsabilidades que outrora desempenhava como membro ativo da família real.

O documentário da Channel 5, que analisa o ano de 2025 do príncipe, dedica grande parte do seu tempo à relação tensa entre Harry, a monarquia e a opinião pública.

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