Objetivo da Escola Profissional Gustave Eiffel é formar técnicos e profissionais de excelência.
30 de junho de 2023 às 11:36A Escola Profissional Gustave Eiffel (EPGE), uma referência no ensino profissional em Portugal, tem como principais alicerces do seu projeto educativo o desígnio de servir bem os alunos, as famílias e as empresas, numa missão de "educar e formar técnicos de corpo inteiro e profissionais dinâmicos, competentes e inovadores", criando para tal um ambiente académico de rigor e inovação, sempre com o desígnio da criação de valor.
Entre os principais alicerces do projeto educativo da EPGE estão igualmente a aposta numa forte dinamização de intercâmbios e parcerias com organizações, empresas, associações do mundo do trabalho e outras instituições locais, regionais, nacionais e internacionais, garantindo uma oferta formativa diversificada que dê resposta às necessidades de formação do mundo laboral, adaptando, permanentemente, os planos curriculares dos cursos ao desenvolvimento tecnológico e produtivo das atividades económicas.
A escola assegura um investimento continuado, tanto em instalações/laboratórios específicos para cada curso como em equipamentos, de forma a garantir aprendizagens baseadas na experimentação, na prática simulada e, mesmo, no desenvolvimento de projetos reais para o mercado de trabalho, com influência, decisiva, na qualidade da formação dos alunos. Promove também uma sólida formação de base, que permite a valorização do indivíduo, apostando num processo educativo integral nos domínios profissional, cívico, moral, social e afetivo. E desenvolve uma formação profissional de reconhecida qualidade, que permite aos diplomados, uma vez colocados na vida ativa, progressão técnica e adaptação permanente à evolução tecnológica e às complexas mutações do mundo do trabalho;
A EPGE investiga metodologias de aprendizagem inovadoras que garantem uma formação de qualidade e uma atratividade dos processos de ensino/aprendizagem, estimulando o gosto e a necessidade de aprender, reconhecendo e respeitando ritmos diferenciados de aprendizagem, autorresponsabilizando o aluno pela gestão do seu próprio percurso. Promove o trabalho em equipa, rentabilizando experiências individuais e pondo-as ao serviço de todos. É uma Escola de Todos, para Todos, garantindo o direito à diferença aos membros da comunidade escolar, independentemente da sua origem socioeconómica ou cultural, desenvolvendo atitudes de respeito, tolerância e solidariedade;
Aposta ainda em práticas pedagógicas democráticas, criando estruturas que permitem a participação de todos os membros da comunidade educativa nas atividades da escola. E cria condições de trabalho e apoio a iniciativas que promovem a formação pessoal e profissional do pessoal docente e não docente;
Em suma, a EPGE pretende oferecer aos seus diplomados, e a todos quantos nela trabalham, oportunidades que lhes permitam desempenhos profissionais e cívicos de grande exigência, capacidade de adaptação, inovação e realização pessoal.
Oferta diversificada
Na sua oferta formativa, os responsáveis da EPGE apontam as seguintes áreas como as mais procuradas: Ciências Informáticas, Gestão e Administração, Serviços de Apoio a Crianças e Jovens, Construção e Reparação de Veículos a Motor, Construção Civil e Engenharia Civil, Saúde, Turismo e Lazer, Hotelaria e Restauração, Proteção de Pessoas e Bens.
Proximidade com os alunos
No modelo adotado, cada vez mais se recorre à multidisciplinaridade e transversalidade, numa formação que se pretende virada para objetivos de aprendizagem e não apenas concentrando-se em conteúdos, baseado na Metodologia de Trabalho de Projeto e em Modelos Construtivistas.
Enfatiza-se a utilização de métodos e processos de ensino assentes numa aprendizagem ativa, realizada através de atividades de descoberta e questionamento crítico, recorrendo a processos de avaliação formativa, flexíveis e variados que abarcam interesses diversos e ritmos e estilos de aprendizagem diferentes, a promoção da meritocracia, o desenvolvimento do espírito de cooperação, a partilha de saberes e experiências e a valorização de capacidades específicas e talentos diversificados que, tal como os conteúdos lecionados, refletem uma entidade de cariz multicultural e intercultural.
Este modelo de ensino profissionalizante (dupla certificação) visa o desempenho dos atos profissionais associados ao perfil de saída de cada curso (definidos com os parceiros), bem como o perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória, fazendo centrar a atenção de alunos e professores tanto na organização de desenvolvimento curricular dos cursos como no desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem de cariz experimental, nunca esquecendo a formação do cidadão que se quer válido, crítico, criativo e interventivo, para uma sociedade de rápidas mudanças.
A EPGE PRETENDE OFERECER (...) OPORTUNIDADESDE ADAPTAÇÃO, INOVAÇÃO E REALIZAÇÃO PESSOAL.
QUE PERMITAM DESEMPENHOS PROFISSIONAIS
E CÍVICOS DE GRANDE EXIGÊNCIA, CAPACIDADE
DE ADAPTAÇÃO, INOVAÇÃO E REALIZAÇÃO PESSOAL.
Em relação às principais ferramentas que os alunos da EPGE levam, no dia em que saem da instituição formativa, além das competências técnicas (hard skills) inerentes ao perfil de saída dos respetivos cursos, ficam também as competências transversais (soft skills) igualmente necessárias ao desempenho profissional e à plena integração na sociedade, associado à ambição de constante crescimento profissional e pessoal ao longo da vida.
Sobre os novos projetos que a EPGE têm em vista para o futuro a ambição passa, como sempre passou, por responder às necessidades do mercado de trabalho, proporcionando aos jovens as condições para o seu sucesso na sua vida profissional.
O mercado de trabalho, em constante mutação, obriga à antecipação das suas exigências em termos de formação. Uma das suas exigências passa por um, cada vez maior, reforço nas tecnologias. Esse continua a ser um dos principais desafios, hoje maior por se assistir a um desenvolvimento tecnológico cada vez mais rápido. Na sala de aula, professores e alunos, deverão utilizar as ferramentas necessárias quer à motivação dos alunos de hoje, em que tudo dista de um clique, quer a um mercado de trabalho, tecnologicamente, mais exigente.
A EPGE será, cada vez menos, uma Escola onde alguns "Ensinam" e, cada vez mais, uma Escola onde todos "Aprendem".
Ainda há clusters para os quais a resposta é insuficiente
É uma questão colocada amiúde: a oferta formativa do ensino profissional dá mesmo resposta aos desafios colocados pelo mercado de trabalho em Portugal? "Na maioria sim, embora existam alguns clusters profissionais para os quais a resposta é ainda insuficiente", respondem os responsáveis da Escola Profissional Gustave Eiffel (EPGE). Esta situação fica a dever-se "à falta de procura social por parte dos jovens e respetivas famílias, motivado pelo desconhecimento do ensino profissional ou pela deficiente informação sobre determinadas áreas/perfis profissionais", ou pela incapacidade, de algumas escolas, em "reunirem as melhores condições de funcionamento para as respetivas áreas de educação e formação".
Então, existem exemplos, na Europa e não só, que podem servir de modelo para o tecido formativo português na prossecução das melhores práticas? Para os responsáveis da EPGE o modelo de ensino/formação profissional em Portugal é "bastante adequado e completo, visando a existência de uma via de ensino profissionalizante e conferindo dupla certificação (académica e profissional) aos respetivos diplomados, sendo esta uma característica inexistente em muitos modelos de outros países". Não obstante, explicam, existem fragilidades que urge melhorar, como sendo "um adequado e informado serviço de orientação vocacional dos jovens à entrada do ensino secundário e a necessidade de maior conhecimento ou reconhecimento e valorização do modelo de ensino profissional, por parte da sociedade em geral, face à sua enorme riqueza".