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Um Radar ativo mesmo em tempos de pandemia

Plataforma Radar foi uma ferramenta única ao serviço da população. Três dezenas de colaboradores mantiveram contato com quase 30 mil seniores por telefone.

28 de maio de 2020 às 13:35

Mesmo num cenário de grande adversidade, como aquele que a pandemia da doença Covid-19 criou, a Plataforma Radar, que teve origem no entretanto finalizado Projeto Radar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, continuou no terreno.

Não pode andar pelas ruas e vilas de Lisboa, mas ficou em casa, ao telefone e na internet, agarrando-se a tudo o que pudesse encurtar distâncias no apoio à população com mais de 65 anos residente na capital. Neste contexto, a rápida resposta ao novo contexto foi essencial.

"Tivemos uma grande capacidade de adaptação às circunstâncias que atingiram todos os portugueses. Tivemos a consciência de que, do nosso contacto telefónico e diligência, dependiam pessoas que estavam integradas num grupo de risco. Este foi o fator de grande motivação e assegurou sempre a presença de um sentido de missão", garante Hugo Gaspar, diretor de Núcleo da Unidade de Missão ‘Lisboa, Cidade de Todas as Idades’, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

A utilizar diretamente a Plataforma Radar para estabelecer contacto com os quase 30 mil seniores que constam desta, estiveram 33 colaboradores, com diferentes perfis funcionais.

"Desde o dia 10 de março até ao dia de hoje foram realizadas cerca de 32421 chamadas, onde a população 65+ foi abordada e sensibilizada sobre as medidas de prevenção relativas ao covid-19. São números elucidativos e que refletem a dimensão do que conseguimos fazer", salienta Hugo Gaspar.

Numa primeira fase, as necessidades com que a SCML se deparou foram sobretudo no sentido de assegurar as necessidades básicas: "Sentimos as pessoas muito preocupadas com a possibilidade de interrupção de circuitos de alimentação, medicamentação, cuidados próximos e suporte familiar.

As pessoas nos primeiros dias ficaram muito receosas. Diligenciámos para que esses circuitos se mantivessem, em estreita colaboração essencialmente com os serviços da SCML, com as juntas de freguesia de Lisboa e com a PSP", lembrou Hugo Gaspar.

Numa segunda fase, e após identificação das situações que exigiam acompanhamento, as respostas foram mais reorientadas. " Avaliar se quem recebia o nosso contacto estava bem, se tinha apoio familiar ou se se encontrava em situação de isolamento e solidão", acrescentou.

A Plataforma Radar revelou-se, por isso, "uma ferramenta única" ao serviço da população sénior da cidade de Lisboa durante a pandemia.

"Este é um facto reconhecido por todas as instituições que lidam com as mais variadas necessidades desta população. O funcionamento em rede, a agregação de informação útil, os cuidados no seu tratamento, a facilidade de comunicação e o registo do que é que cada uma das entidades faz, tem levado a uma crescente apropriação por um conjunto de entidades que se tem alargado. A Plataforma Radar teve e terá para uma multiplicidade de situações e cenários no futuro um papel fundamental", garantiu o mesmo responsável.

O balanço é francamente positivo. "Quisemos fazer a diferença e tivemos a confirmação de que o nosso trabalho foi providencial para a população com 65 anos ou mais da cidade de Lisboa. Do ponto de vista profissional e humano, todos os envolvidos sentem que a nossa ação tem sido muito gratificante".

"Contatos apreciados"

A prova de que o trabalho desenvolvido pelo Projecto Radar fez a diferença, foi o retorno dado pela população sénior, tanto através da equipa técnica da SCML como através das juntas de freguesia.

"Escutámos, ajudámos e demos a conhecer as respostas que existiam para situação específica. A partir de uma determinada altura, e face a algumas situações de especial complexidade, implantámos uma metodologia de contactos telefónicos regulares, que foram, e ainda são, especialmente apreciados", relembra Hugo Gaspar.

O confinamento obrigatório e o estado de emergência foram uma rutura muito grande no dia-a-dia destas pessoas. E não há nada mais reconfortante do que contar com alguém em momentos difíceis.

"A nossa presença serviu para atenuar essa rutura e passar uma mensagem de conforto e segurança", disse o responsável. O futuro passa agora por alargar a Plataforma Radar a cada vez mais seniores e parceiros institucionais, e dar continuidade a um vasto conjunto de projetos assumidos no âmbito do "Lisboa, Cidade de Todas as Idades".

Em tempos de confinamento social, devido ao COVID-19, a Plataforma RADAR permitiu o contacto rápido com as pessoas 65+, nela integrada (cerca 30.000 pessoas) e a ativação de respostas às suas necessidades.

O reforço da apropriação da Plataforma RADAR pelos parceiros (CML; juntas de freguesia; PSP; ARS; Segurança Social; e SCML) será fundamental para aprofundar a colaboração e a otimização de recursos na área do Envelhecimento. Vamos ‘alimentar’ esta ideia. Contacte-nos: INFORMATIVO RADAR 213 263 000 ou através do e-mail: projetoradar@scml.pt.

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