António Costa volta a dizer que Sócrates é um caso da Justiça

PSD questionou líder do PS sobre as recentes posições sobre o antigo primeiro-ministro.

09 de maio de 2018 às 15:27
António Costa, no debate quinzenal no Parlamento Foto: Miguel A. Lopes/Lusa
António Costa Foto: Lusa
Fernando Negrão Foto: Miguel A. Lopes/Lusa

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O debate quinzenal desta quarta-feira deveria servir para discutir o problema dos incêndios florestais, mas Fernando Negrão , líder da bancada do PSD, começou por falar sobre o antigo primeiro-ministro socialista, José Sócrates."Porque razão o PS levou mais de três anos a demarcar-se de José Sócrates?", questionou, acrescentando várias perguntas, como esta: "Para o PS o que é mais importante? Os votos e as eleições ou os princípios e as convicções?Na resposta, Costa acusou o PSD de "deslealdade parlamentar" por puxar do tema Sócrates sem aviso. O primeiro-ministro voltou a sublinhar o princípio da separação de poderes, repetindo ainda que, a serem provados os crimes de que Sócrates e Pinho são acusados, tal será "uma desonra". "Se os  factos vierem a ser provados pelo sistema e justiça, isso consistira numa desonra para democracia" . O líder do PS avisa: "Ninguém tem direito a julgar ninguém, a não ser os magistrados, na sede do processo penal".

PSD arrasa falta de preparação para os fogos

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Iniciando então o tema dos incêndios florestais, Fernando Negrão fez uma série de críticas ao que diz ser a "impreparação" do dispositivo de combates a fogos. Falou do relatório não divulgado sobre a atuação da Proteção Civil em Pedrógão Grande; do atraso na contratação dos meios aéreos e da falta de meios do GIPS.

O líder da bancada social-democrata perguntou mesmo a Costa se este planeia demitir-se caso aconteça uma nova desgraça com os fogos em 2018.

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Costa diz que está a pôr em prática recomendações

Na resposta, Costa diz que o governo está a pôr em prática todas as recomendações que resultaram dos relatórios sobre os grandes fogos de 2017 e assegurou que tudo está preparado. E sobre uma eventual demissão diz: "assumo sempre as minhas responsabilidades". Acrescenta que prefere ficar em funções "para resolver o problema".

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