Governo moçambicano pede à comunidade internacional que intensifique ajuda

Ciclone já causou pelo menos 468 mortos, mais de 1.500 feridos e mais de 135 mil desalojados.

27 de março de 2019 às 15:42
Ciclone Idai deixa rasto de destruição em Moçambique Foto: EPA
Ciclone ‘Idai’ deixou um rasto de destruição Foto: Reuters
Ciclone ‘Idai’ deixou um rasto de destruição Foto: Reuters

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O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, José Pacheco, apelou esta quarta-feira à comunidade internacional para intensificar a ajuda humanitária às vítimas do ciclone Idai, apontando o salvamento e resgate como prioridade da atual fase de emergência.

"O Governo reitera a importância de se continuar a intensificar a ajuda humanitária, sem obviamente descurar outras medidas de apoio para o restabelecimento dos serviços e atividades económicas e sociais", afirmou José Pacheco, falando na abertura de um encontro com representantes do corpo diplomático acreditado em Moçambique.

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A passagem do ciclone Idai pelo Moçambique, segundo os últimos dados do Governo, causou pelo menos 468 mortos, mais de 1.500 feridos e mais de 135 mil desalojados, levando um rastro de destruição à zona centro do país.

Sem a ajuda da comunidade internacional, prosseguiu o ministro, o sofrimento das pessoas afetadas pelo ciclone Idai teria sido mais profundo e penoso e o processo de salvamento de vidas humanas teria sido comprometido e de impacto limitado.

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O chefe da diplomacia moçambicana defendeu ainda a necessidade do aprimoramento dos mecanismos de coordenação entre as entidades governamentais e os parceiros internacionais na prestação de assistência humanitária, de modo a assegurar que o apoio chegue às vítimas em tempo útil.

Por seu turno, falando em nome do corpo diplomático acreditado em Moçambique, o embaixador da Palestina, decano adjunto dos embaixadores em Maputo, Fayez Jawad, manifestou o compromisso da comunidade internacional no apoio às vítimas do ciclone Idai, assinalando o dever moral e humanitário do mundo perante situações de emergência provocadas por desastres naturais.

"Asseguramos a nossa solidariedade e apoio no alívio do sofrimento das famílias vítimas e o compromisso de fornecer tudo o que for possível para que os afetados possam enfrentar os efeitos desta catástrofe, como um dever moral e humanitário", declarou Fayez Jawad.

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