Autoridades francesas lançam caça ao homem
Operação para encontrar os dois irmãos suspeitos de terem morto 12 pessoas.
As forças de segurança francesas lançaram uma intensa caça ao homem para encontrar os dois irmãos suspeitos de terem morto 12 pessoas no jornal satírico Charlie Hebdo.
O ataque está a gerar uma onda de solidariedade internacional, com manifestações a multiplicarem-se de Moscovo a Washington, com líderes mundiais e jornalistas unidos na repulsa pelo atentado.
Mais de 100 mil pessoas saíram à rua em França para expressar a sua indignação, muitas empunhando cartazes com a frase 'Eu sou Charlie'.
O presidente francês Francois Hollande apelidou o massacre - o pior em solo francês desde 1961 - "um ato de extrema barbárie" e "sem dúvida um ataque terrorista".
Na busca pelos atacantes, a polícia publicou fotos dos homens, num apelo para a denúncia de informações, com a polícia a destacar as forças antiterrorismo para operar na cidade de Reims.
Um dos suspeitos, de 18 anos, foi detido depois de se entregar às autoridades. No entanto, os dois homens armados de cara tapada que gritaram 'Allahu akbar' enquanto matavam jornalistas e polícias continuam a monte.
Foram emitidos mandatos de busca para Cherif Kouachi, de 32 anos, um conhecido jihadista condenado em 2008 por envolvimento com uma rede que enviava guerrilhas para o Iraque, e o seu irmão de 34 anos, Said. Ambos nasceram em Paris.
Operações de busca de apreensão decorreram em Estrasburgo e em cidades perto de Paris, enquanto comandos da polícia de Reims levam a cabo rusgas num edifício que foi mais tarde investigado pela polícia forense.
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