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Morreu Philip Roth, o escritor que avisou contra a tirania na América

Autor americano era considerado um dos mais importantes da segunda metade do século XX.

23 de maio de 2018 às 06:48

O escritor norte-americano Philip Roth morreu de insuficiência cardíaca na terça-feira, aos 85 anos, disse o agente literário, Andrew Wilie, à agência noticiosa Associated Press.

Natural de Newark, Nova Jérsia, o premiado romancista, habitualmente mencionado como candidato ao Nobel da Literatura, era considerado um dos maiores escritores norte-americanos da segunda metade do século XX.

Autor de cerca de três dezenas de livros, tinha anunciado a decisão de deixar de escrever a partir de 2012, aos 78 anos.

Entre a sua vasta bibliografia, distinguem-se obras como Conspiração Contra a América, em que imagina o que teria acontecido caso Charles Lindberg - o aviador que tinha conhecidas simpatias por Adolf Hitler, tivesse chegado a presidente dos Estados Unidos.

Outra obra de referência de Roth é Pastoral Americana, um romance de grande fôlego sobre os desencontros entre uma família da classe média e a sua filha rebelde, numa América em transformação. Uma das suas várias obras que foram adaptadas ao cinema, tal como O Escritor Fantasma.O seu último romance publicado é Nemesis, de 2010. Mestre em misturar ficção e realidade, numa fronteira nem sempre definida, Roth recorria frequentemente ao seu alter ego Nathan Zuckerman, um escritor que existia nos seus livros como uma extensão da sua personalidade.

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