Presidente Angolano diz que existe um vasto "leque de oportunidades de diálogo" para os líderes partidários se exprimirem.
O Presidente do MPLA, João Lourenço, criticou hoje os discursos políticos baseados "na mentira" e no "insulto verbal" afirmando que existe hoje um vasto "leque de oportunidades de diálogo" para os líderes partidários se exprimirem.
"Vimos constatando o ressurgir de um discurso político baseado na mentira, no insulto verbal contra o adversário e contra os titulares das principais instituições do poder do Estado, o que não nos pareces se coadunar com a sociedade pacífica que estamos juntos a construir", sublinhou o também chefe do executivo angolano no discurso de abertura da 2.ª reunião ordinária do Bureau Político do Movimento Popular de Libertação de Angola, partido no poder desde a independência.
João Lourenço destacou que o país está em paz há 18 anos e ultrapassou a desconfiança, construindo uma sociedade democrática "onde ser-se militante de um partido político não é sinónimo de superioridade nem confere privilégios especiais".
Assinalou ainda que os canais de diálogo estão abertos a todos, sobretudo para os líderes partidários com assento no Parlamento que aí tem "a arena perfeita para se exprimir livremente", alem de outras plataformas como a comunicação social, o Conselho da República e audiências com o chefe de Estado, num "leque de oportunidade de dialogo" bastante vasto.
O Presidente angolano afirmou que "o MPLA não vai alinhar nem alimentar com mais achas na fogueira esta forma de se estar na política, por nos parecer ser contrária à vontade da grande maioria dos cidadãos angolanos" e convidou "todos a preservar suas energias" para a luta contra a covid-19 e a consolidação da economia.
No plano da governação, destacou o primeiro aniversário do lançamento do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), lembrando que na altura surgiram vozes contrárias por usar recursos do Fundo Soberano, estando agora a surgir as primeiras obras.
"Ninguém acabou com o Fundo Soberano, ele vai continuar a existir e a servir o fim para o qual foi criado", salientou João Lourenço, dizendo que apenas foi usada uma parte, com o "fim nobre" de criar infraestruturas sociais, escolares, hospitalares, administrativas, de água e de energia "ali onde se faz a vida do cidadão, nos municípios".
RCR // PJA
Lusa/fim
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