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PM francês aponta comportamento "louco, incompreensível" do copiloto

A gravação de áudio da caixa negra recuperada revelou que o copiloto tinha provocado a queda do avião.

27 de março de 2015 às 08:28

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, afirmou esta sexta-feira  que os primeiros dados da investigação ao desastre do Airbus A-320 da Germanwings nos Alpes franceses apontam para um comportamento "louco, incompreensível" do copiloto.

"Há que esperar pelo final da investigação, ainda que quinta-feira o Procurador tenha dado elementos suficientes para que possamos pensar que este ato louco, incompreensível, horrível, esteja na origem do embate" na montanha, disse Manuel Valls à cadeia "i-télé".

A Procuradoria de Marselha, após o exame da gravação de áudio da caixa negra recuperada e que guarda os registos de voz dentro da cabine, revelou que o copiloto tinha, deliberadamente, provocado a queda do avião.

O jovem alemão de 28 anos, identificado como Andreas Lubitz, acionou o sistema de descida, bloqueou a porta de acesso à cabine de comando e não respondeu à chamada do comandante e da torre de controlo.

"Tudo se orienta para esse gesto inqualificável: criminoso, louco, suicida. Como imaginar que um piloto em quem se tem toda a confiança (...) precipita um avião contra a montanha depois de ter bloqueado a porta impedindo que o comandante volte a entrar", disse Valls.

O chefe do Governo francês salientou ainda que cabe agora à empresa alemã Lufthansa, proprietária da Germanwings, proporcionar toda a informação do copiloto. No desastre de terça-feira morreram 150 pessoas.

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