Governo tomou posse.
O primeiro-ministro prometeu que o novo Governo PSD/CDS-PP terá um "sentido de compromisso e da negociação renovado e fortalecido", atendendo à conjuntura parlamentar, e apelou à cooperação de todas as forças políticas, económicas, cívicas e sociais.
Na cerimónia de posse do XX Governo, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, Passos Coelho dedicou o início do seu discurso à governação dos últimos quatro anos, considerando que o anterior executivo PSD/CDS-PP tinha como missão "salvar o país de um desastre económico e social de proporções inimagináveis", e "não falhou", e que soube praticar "o diálogo e o compromisso", mesmo em tempos difíceis.
"Esse sentido do compromisso e da negociação será agora renovado e fortalecido, e o meu apelo ao espírito de cooperação e de construção de entendimentos estende-se a todas as forças políticas, sociais, económicas e cívicas. A conjuntura parlamentar, em que a maioria que suporta o governo é relativa, e não absoluta, apenas reforça essa necessidade. Mas ela é ditada, no princípio e no fim, pelos desafios que o país tem pela frente", acrescentou.
"Desvios precipitados"
Pedro Passos Coelho defendeu que Portugal está numa trajetória de crescimento da economia e do emprego, atrai investimento e recuperou a confiança, e advertiu que "desvios precipitados poderiam deitar tudo a perder".
"Num contexto em que a incerteza tem um custo tão elevado, em que a confiança rapidamente se destrói e em que a competitividade facilmente se evapora, os desvios precipitados poderiam deitar tudo a perder. E seriam mais uma vez os portugueses, os mais desprotegidos e mais vulneráveis, seria uma vez mais a classe média a pagar o preço, como foi pago no passado. E isso eu, enquanto primeiro-ministro, não permitirei que volte a acontecer", declarou Passos Coelho, na cerimónia de posse do XX Governo, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
Antes, o primeiro-ministro manifestou a ambição de "acelerar a recuperação económica que dura há já quase cinco semestres", de "consolidar a confiança e incentivar mais investimento" e de "aumentar a velocidade da criação líquida de emprego", observando: "É um caminho estreito. E só quem sabe o caminho que é necessário trilhar pode chegar ao destino que pretende".
"Dado que os condicionalismos são apertados, temos de lidar com eles, e não ignorá-los numa vertigem voluntarista", acrescentou.
Bem-estar dos portugueses
O primeiro-ministro afirmou também, no seu discurso de tomada de posse como primeiro-ministro, que "ninguém deve arriscar o bem-estar dos portugueses em nome de uma agenda ideológica ou de ambições políticas pessoais ou partidárias".
O primeiro-ministro fez esta afirmação a propósito do cumprimento das obrigações internacionais de Portugal e das regras da União Europeia e da zona euro.
"Esta é uma condição absolutamente indispensável para assegurar o nosso futuro comum com estabilidade e previsibilidade, com mais emprego e mais justiça social. Não há ilusão política que possa disfarçar este imperativo, e ninguém deve arriscar o bem-estar dos portugueses em nome de uma agenda ideológica ou de ambições políticas pessoais ou partidárias", declarou, na cerimónia de posse do XX Governo, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
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