Produtores agrícolas vão ser ajudados com um total de cerca de 82 milhões de euros.
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O Governo divulgou este sábado a lista dos 25 mil agricultores apoiados pelo Estado na sequência dos incêndios do ano passado e os respetivos montantes, num total de cerca de 82 milhões de euros.
"No âmbito das medidas de apoio foram abrangidos e beneficiados 25.073 agricultores envolvendo a atribuição de apoios que, nesta data, atingem um montante global de cerca de 82 milhões de euros", adianta uma nota do gabinete do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, hoje divulgada.
Este valor inclui o apoio de 74 milhões de euros, proveniente de medidas diretamente coordenadas pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR), através do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), sendo os restantes valores oriundos de medidas coordenadas pelo Fundo Revita e pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As listas nominativas dos agricultores apoiados pelo Governo, que podem ser consultadas no site do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (https://portal.ifap.pt/noticia?assetId=6309232), foram divulgadas depois de o ministro Capoulas Santos ter anunciado, na passada quarta-feira na Comissão de Agricultura e Mar, a sua publicação e os montantes atribuídos.
O quadro síntese dos apoios concedidos reflete o ponto de situação até 15 de maio de 2018 e permite o acesso às listas de beneficiários abrangidos em cada um dos instrumentos de apoio, refere a nota, adiantando que esta lista será semanalmente atualizada, tendo em conta que há situações ainda em análise decorrentes de controlos e de reclamações.
Na comissão, o ministro da Agricultura afirmou que se pagou com "uma celeridade sem precedentes"
"O esforço financeiro não tem qualquer precedente. Nunca houve uma resposta tão pronta e avultada em meios financeiros", sublinhou Capoulas Santos.
Segundo o governante, durante o processo foram declaradas áreas ardidas que se vieram a verificar terem sido menores, declarados bens como perdidos que se verificaram em bom estado, edifícios que já estavam em ruínas há muitos anos, pelo que "seria irresponsável que se pagasse pela totalidade" e, por isso, não fará sentido serem publicados esses valores também.
O ministro destacou ainda que todo o processo e tabelas foram aplicadas por técnicos competentes e que o Ministério estará disponível para analisar todas as reclamações e reabrir candidaturas em casos devidamente justificados, afastando a possibilidade de ser aberto nesta altura um novo programa de candidaturas.
O grande incêndio de junho de 2017 na zona de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, causou 66 mortos e mais de 250 feridos, enquanto os grandes fogos de outubro fizeram 49 vítimas mortais, em vários concelhos da região Centro.
Além destas 115 mortes, há registo de pelo menos mais cinco nas regiões Norte e Centro nos fogos rurais do ano passado.
Os incêndios florestais de 2017 consumiram cerca de 500 mil hectares de floresta e destruíram mais de duas mil casas, empresas e explorações agrícolas.
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