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Taxista mata com "tiro de intimidação"

Homem de 48 anos disse em tribunal que matou mulher sem querer.

01 de junho de 2015 às 18:18

Um taxista que matou uma mulher na aldeia de Guiães alegou esta segunda-feira, no início do seu julgamento no Tribunal de Vila Real, ter disparado um tiro de intimidação sem se aperceber de ter atingido a vítima.

António Correia, 48 anos, é acusado de um crime de homicídio qualificado e de ter disparado da rua para a mulher que estava à janela da sua casa, tendo o crime sido presenciado pelo filho menor da vítima, que deu depois o alerta.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), o taxista manteve uma relação com a vítima, uma viúva de 45 anos com quatro filhos, até três meses antes do crime, e que terão sido motivos passionais que estiveram na origem do disparo em setembro do ano passado.

Ao tribunal o arguido afirmou que fez "um disparo de intimidação" e que quando saiu do local não ouviu nada nem se apercebeu de que tinha atingido a viúva.

Justificou ainda que andava sempre armado devido à profissão de taxista.

O MP disse que o suspeito conhecia a rotina da vítima, que vivia sozinha com os filhos e que, quando António Correia disparou se encontrava na cozinha, com a luz acesa.

O filho mais novo da viúva, um menino de oito anos, foi a primeira testemunha de acusação a ser ouvida esta tarde.

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